Em VEJA: José Rainha, ex-líder do MST, é condenado a 31 anos de prisão

Publicado em 24/06/2015 08:30
Antigo dirigente dos sem-terra era acusado de extorsão, formação de quadrilha e estelionato

O ex-líder do Movimento dos Sem Terra (MST), José Rainha Júnior, foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão pela 5ª Vara da Justiça Federal de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Ele era acusado de extorsão, formação de quadrilha e estelionato. A sentença também ordena o pagamento de multa. Também foi condenado Claudemir Silva Novais, cuja pena é de cinco anos e seis meses de prisão. Os réus poderão recorrer em liberdade, pois conseguiram a concessão de habeas corpus.

Em 2011, Rainha foi investigado pela Polícia Federal na Operação Desfalque, que descobriu um esquema de extorsão de empresas e desvios de verbas para assentamentos rurais. Ele e Claudemir Novais usavam trabalhadores rurais ligados ao MST como massa de manobra para invadir terras e exigir pagamentos de contribuições aos movimentos sociais, segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF). Uma das acusações é de que José Rainha teria cobrado e recebido um pagamento de 50.000 reais e outro de 20.000 reais de duas empresas do agronegócio para não invadir fazendas e queimar canaviais do Pontal do Paranapanema e da região de Paraguaçu Paulista.

Ainda de acordo com os promotores, o ex-líder do MST teria exigido 112.000 reais de uma concessionária de rodovias a título de ajuda solidária. Com isso, praças de pedágio não seriam depredadas pelos sem-terra.

A reportagem procurou José Rainha para comentar a condenação, mas ele não foi localizado. Um dirigente da Frente Nacional de Luta (FNL), o grupo dissidente liderado por Rainha, disse que o movimento "vai analisar a situação". "Não descartamos uma manifestação de apoio a Rainha, vamos esperar um pouco", comentou o dirigente, que pediu anonimato.

José Rainha: ex-líder do MST exigiu dinheiro para não fazer invasões(Geraldo Ataíde/Agência Tarde/AE/VEJA)

(Com Estadão Conteúdo)

 

A criminalização dos “movimentos sociais”. Ou: Mais um companheiro de Lula vai preso. Ou ainda: Boulos será o próximo? (por Rodrigo Constantino)

Rainha, do MST

A esquerda gosta muito de falar da suposta criminalização dos “movimentos sociais” pela direita. Na verdade, trata-se de uma estratégia de defesa, para preservar o monopólio das virtudes com o lado esquerdo. Funciona assim: os membros desses “movimentos sociais” invadem propriedades, depredam coisas, ameaçam com o uso de violência, tudo presente no código penal. Mas como fazem isso tudo em nome das causas “sociais”, então pode, está liberado, e ai de quem criticar: um “fascista” que pretende criminalizar os tais movimentos.

Claro que, na verdade, quem criminaliza esses “movimentos sociais”, eufemismo para revolucionários marxistas, são seus próprios líderes criminosos. Um dos mais famosos, José Rainha, do MST, foi condenado a mais de 30 anos de prisão:

O ex-líder do Movimento dos Sem Terra (MST), José Rainha Júnior, foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão pela 5ª Vara da Justiça Federal de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Ele era acusado de extorsão, formação de quadrilha e estelionato. A sentença também ordena o pagamento de multa. Também foi condenado Claudemir Silva Novais, cuja pena é de cinco anos e seis meses de prisão. Os réus poderão recorrer em liberdade, pois conseguiram a concessão de habeas corpus.

Em 2011, Rainha foi investigado pela Polícia Federal na Operação Desfalque, que descobriu um esquema de extorsão de empresas e desvios de verbas para assentamentos rurais. Ele e Claudemir Novais usavam trabalhadores rurais ligados ao MST como massa de manobra para invadir terras e exigir pagamentos de contribuições aos movimentos sociais, segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF). Uma das acusações é de que José Rainha teria cobrado e recebido um pagamento de 50.000 reais e outro de 20.000 reais de duas empresas do agronegócio para não invadir fazendas e queimar canaviais do Pontal do Paranapanema e da região de Paraguaçu Paulista.

Ainda de acordo com os promotores, o ex-líder do MST teria exigido 112.000 reais de uma concessionária de rodovias a título de ajuda solidária. Com isso, praças de pedágio não seriam depredadas pelos sem-terra.

Ou seja, um bandido comum, um vagabundo que tentava extorquir empresários, algo como um flanelinha que claramente ameaça destruir seu carro se você não lhe der dinheiro para a proteção do veículo. Mas como o criminoso fala em nome dos pobres, ergue bandeiras marxistas, então ele deixa automaticamente de ser criminoso, pela bizarra ótica esquerdista, e passa a ser um “justiceiro social”, vítima dos “opressores do sistema”, dos “fascistas” que pretendem criminalizar os “movimentos sociais”.

Parece piada, mas é isso mesmo. Aquele tal de Guilherme Boulos, do MTST, o braço urbano do MST, é outro na lista de espera, cuja batata está assando. Em qualquer país sério ele já estaria preso, pois invadir propriedades é crime, simples assim. Mas como ele mascara esses atos com o manto da “igualdade”, aí pode, aí ele ganha até coluna na Folha e é elogiado por “intelectuais”. Vale dizer que são todos “companheiros” do Lula, claro. Onde há crime, lá estará o PT, dando seu abraço carinhoso:

Lula com o boné do movimento criminoso

Lula com Boulos, do MTST: o próximo da lista?

Vai faltar espaço na prisão se continuar assim, com essa gente “fascista” insistindo em criminalizar os “movimentos sociais”, ou seja, a fazer cumprir as LEIS!

Rodrigo Constantino

 

Vídeo: José Rainha (MST), condenado a 31 anos de prisão, é “amigo particular de Lula, leal aos princípios do PT”

Preparei um vídeo especial em homenagem a mais um “amigo particular de Lula” a ir cumprir pena na cadeia.

José Rainha Júnior, ex-líder do MST, foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão por extorsão, formação de quadrilha e estelionato.

É nisso que dá ser “leal aos princípios do PT”.

Veja só o que o próprio Rainha dizia no Jornal da Gazeta, em entrevista de 1º de julho de 2014 a Maria Lydia.

“Eu sempre fui leal aos princípios do Partido dos Trabalhadores. Ajudei a fundá-lo. Sou amigo particular do Lula. Votamos na Dilma. E eu não tenho dúvida de que volto a votar na Dilma, pessoalmente.”

Lula com seu amigão José Rainha e outros representantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), além do diretor do Instituto Lula Luiz Dulci, em 9/4/2014. Em 2 de fevereiro de 2012, Dulci e Paulo Vannuchi visitaram Rainha em prisão preventiva “por recomendação do ex-presidente Lula”, segundo seu próprio Instituto

A propósito: João Pedro Stédile, atual líder do MST e também amigo de Lula, continua solto.

* Relembre aqui no blog:
Vídeo da Band: Condecoração de Stédile, do MST, é estímulo ao banditismo. Governador do PT avacalha MG
As bobagens de Stédile não merecem mais que 4 tuítes
Ameaça de usar “exército” comprova: Lula é o Maduro brasileiro. O mesmo desespero. A mesma truculência

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

LAVA JATO: Delator envolve executivo ligado a Lula

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa implica ex-dirigente da Odebrecht Alexandrino Alencar em pagamento de propina de até US$ 5 milhões

 

Alexandrino Alencar (à esquerda), ex-executivo da construtora Odebrecht, no IML de Curitiba (PR)(VEJA.com/VEJA)

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, prorrogou nesta terça-feira por 24 horas a prisão temporária do ex-dirigente da Odebrecht Alexandrino Alencar, apontado como companhia frequente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagens internacionais para lobby em favor da empreiteira. A temporária de Alencar vencia nesta terça, mas o juiz ampliou o prazo após o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa ter implicado o executivo em um esquema de pagamento de propina envolvendo a petroquímica Braskem.

Na manhã desta terça, Costa prestou depoimento na Polícia Federal em Curitiba (PR) em que confirma que Alexandrino negociou com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado federal José Janene (PP-PR) o pagamento de 3 a 5 milhões de dólares em propina, entre 2006 e 2012.

"[Paulo Roberto] recorda-se de ter participado de uma reunião em um hotel de São Paulo em que estavam o declarante, [José] Janene e Alexandrino, sendo que nessa oportunidade foi tratado de forma clara o assunto relacionado ao pagamento de vantagens ilícitas em troca de benefícios a Braskem na compra de nafta da Petrobras", diz trecho do depoimento do ex-dirigente.

LEIA MAIS:

Companheiro de viagem de Lula deixa a Odebrecht

No prazo de um dia o Ministério Público e a defesa do acusado devem se manifestar, mas nos bastidores, a avaliação é a de que Moro deve converter nesta quarta-feira a prisão temporária em preventiva, que é aquela em que não há prazo determinado para o término.

Em acareação promovida nesta segunda-feira na PF de Curitiba, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras confirmaram que a Braskem, petroquímica ligada a Odebrecht, pagou de 1% a 3% em propina, em dinheiro, tanto para Costa quanto para políticos filiados ao Partido Progressista (PP). Entre os parlamentares citados estão os deputados e ex-deputados Pedro Henry, Pedro Corrêa, ambos já condenados no julgamento do mensalão, Nelson Meurer, João Pizzolati, Mario Negromonte, Luiz Fernando Sobrinho, José Otávio, Arthur de Lira, Dudu da Fonte e Aguinaldo Ribeiro e os senadores Ciro Nogueira e Benedito de Lira.

No esquema de pagamento de propina, o dinheiro era desembolsado para acelerar a compra de nafta, composto proveniente do petróleo utilizado como matéria-prima do setor. De acordo com o depoimento desta terça-feira, Paulo Roberto tinha direito a uma parcela da propina desembolsada pela Braskem e recebia em valores em contas bancárias secretas na Suíça por meio de Bernardo Freiburghaus, citado pelo Ministério Público como o operador que atuava em favor da Odebrecht no escândalo do petrolão.

A Polícia Federal havia pedido que a prisão temporária de Alexandrino Alencar fosse convertida diretamente em prisão preventiva, mas Moro não acatou a solicitação de imediato. No mesmo despacho, Moro colocou em liberdade outras três pessoas presas na última sexta-feira na 14ª fase da Lava Jato: Antônio Pedro Campelo de Souza, Flávio Lúcio Magalhães e Christina Maria da Silva Jorge.

 

Sérgio Moro decide manter presos dois comparsas de Lula: Vaccari e Alexandrino. Quem vai delatar o “chefe” primeiro?

Dois comparsas de Lula, o Brahma, permanecerão por mais tempo na cadeia: o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-dirigente da Odebrecht Alexandrino Alencar.

1) O juiz Sergio Moro negou um pedido de revogação de prisão feito pela defesa de Vaccari, acusado de intermediar pagamentos de propina através de doações oficiais ao PT.

Moro alegou que é necessário esperar o final da fase de instrução dos processos a que Vaccari responde, para então avaliar as provas do processo.

“Na sentença, nas duas ações penais, é que será possível exame aprofundado de fatos e provas e, se for o caso, a revisão da preventiva segundo resultado do julgamento”, justificou o juiz.

Este é Vaccari, dono de um apartamento no mesmo prédio concluído pela OAS em que Lula tem um triplex:

2) Moro ainda prorrogou na terça-feira por 24 horas a prisão temporária de Alexandrino, após o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa ter implicado o executivo em um esquema de pagamento de propina envolvendo a petroquímica Braskem.

Costa confirmou à Polícia Federal que Alexandrino negociou com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado federal José Janene (PP-PR) o pagamento de 3 a 5 milhões de dólares em propina, entre 2006 e 2012.

(Youssef, segundo O Globo, detalhou depósitos de 4 milhões de dólares feitos pela Odebrecht a uma empresa de fachada usada no esquema do petrolão.)

Moro deverá converter nesta quarta-feira a prisão temporária em preventiva, que é aquela sem prazo determinado para o término.

Este é Alexandrino, o acompanhante de Lula em viagens internacionais para lobby em favor da Odebrecht:

Apesar de tudo, a coluna Painel, da Folha, informa:

“Alexandrino Ramos de Alencar e os demais executivos presos da Odebrecht não devem aderir à delação premiada, mesmo tendo pedido afastamento de seus cargos na empreiteira. As demissões — uma praxe para tentar reverter as prisões — levaram temor ao meio político de que eles planejassem se desvincular da defesa da empresa, mas o depoimento de Alencar na segunda-feira mostra consonância com a estratégia de negar envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.”

Por enquanto.

Quanto mais Moro mantiver presos os comparsas de Lula, maior será o “temor no meio político” de que eles abram a boca para saborear lulinha frita com Brahma.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

Marcelo Odebrecht tinha revólver em casa

A Polícia Federal apreendeu na casa de Marcelo Odebrecht um revólver calibre 38, com um registro de posse em seu nome. A arma estava no closet do quarto do casal, onde havia ainda quatro celulares e mais de 30 pendrives, segundo a coluna Painel, da Folha.

O PT faz campanha a favor do desarmamento, mas seus comparsas sabem muito bem que precisam ter arma para se defender.

O ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, não tinha.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

 

 

O desespero do PT para salvar Lula da prisão

A coluna Painel, da Folha, informa:

“Aliados de Lula e parte da cúpula do PT articulam reação enérgica a desdobramentos da Lava Jato para blindar o ex-presidente. Preocupado, o grupo quer que parlamentares e ministros questionem abertamente a legitimidade de algumas decisões ligadas à operação.

Insatisfeito com a inércia do Planalto, um dirigente do PT disse a um ministro que, caso Lula seja preso, tem dúvidas se a cúpula do partido e a militância da sigla teriam energia para sair às ruas e defendê-lo.”

Lula não está mesmo numa fase muito boa, não.

Para o dirigente do PT que cogita sua prisão, nem o pão com mortadela garante mais a energia da militância para protestar em favor dele.

Felipe Moura Brasil 
https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Fonte: veja.com

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