Diretor da Petrobras vê dificuldade para apresentação de plano de negócios dia 26

Publicado em 10/06/2015 15:26

Por Marta Nogueira e Stephen Eisenhammer

RIO DE JANEIRO (Reuters) - É "muito difícil" que o Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras seja levado para aprovação do Conselho de Administração da petroleira na reunião prevista para o dia 26 de junho, pois alguns detalhes ainda precisam ser definidos, disse nesta quarta-feira o diretor de Gás da estatal, Hugo Repsold.

"Isso (o plano) não é algo para ser feito com pressa", afirmou ele à Reuters, na saída de um evento na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Declarações recentes do presidente da companhia, Aldemir Bendine, indicavam que o documento seria publicado neste mês.

O mercado aguarda com ansiedade o plano de negócios da petroleira, para poder calcular quais os impactos da queda dos preços do petróleo e do escândalo de corrupção no médio prazo.

Repsold preferiu não comentar expectativas que circulam no mercado de que o novo plano teria uma redução dos investimentos de cerca de 35 por cento em relação ao anterior (2014-2018), que previa aportes de 220,6 bilhões de dólares.

Mais cedo, no mesmo evento, o presidente da Vale e presidente do Conselho da Petrobras, Murilo Ferreira, afirmou a jornalistas que os integrantes do Conselho de Administração da petroleira ainda não receberam a pauta da próxima reunião.

"Nós temos uma próxima reunião do Conselho dia 26", afirmou Ferreira, que declarou que não responderia perguntas sobre a Petrobras. "Ainda não sabemos o que vai ser discutido."

A ação preferencial da Petrobras subia 1,6 por cento por volta das 14h, enquanto a ordinária avançava 1,9 por cento no mesmo horário. O Ibovespa tinha alta de 2,2 por cento.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa termina no zero a zero em semana cheia de balanços e ainda sem anúncio fiscal
Dólar tem leve baixa com mercado à espera de pacote fiscal robusto
STOXX 600 salta com ações de energia e tecnologia na liderança e com ajuda de balanços positivos
BB afirma que não há crise no agro e que trabalha para estabilizar inadimplência no segmento
Campos Neto vê dólar forte nos emergentes com eleição de Trump, mas Brasil menos afetado
Presidente do Fed de Richmond diz que salários e tarifas são razões para se ter cautela com inflação
undefined