Economia da China terá retomada no 2º semestre, dizem economistas do BC

Publicado em 10/06/2015 08:31

PEQUIM (Reuters) - Economistas do banco central da China reduziram com força sua estimativa para a inflação em 2015, ao mesmo tempo que projetaram uma retomada na segunda maior economia do mundo no decorrer dos próximos seis meses graças a preços de moradias mais estáveis e demanda externa mais firme.

Em relatório divulgado no site do banco central, os economistas projetaram inflação anual de apenas 1,4 por cento neste ano, ante a estimativa anterior de 2,2 por cento.

O relatório especifica que as estimativas representam as visões pessoais dos economistas, e não aquelas do banco central da China. Os economistas se mostraram cautelosamente otimistas, apesar de revisões para baixo em outras projeções que refletiram fatores desfavoráveis enfrentados pela economia.

O mercado imobiliário da China está "começando a se estabilizar" e a economia mundial deve mostrar mais sinais de recuperação nos próximos meses, disseram os economistas liderados pelo economista-chefe do banco central, Ma Jun.

Condições mais frouxas de política monetária, como resultado dos três cortes nas taxas de juros feitos pela China desde novembro, também devem ajudar a sustentar o crescimento nos próximos meses, disseram os economistas.

"Temos motivos para esperar alguma recuperação modesta no crescimento sequencial na segunda metade deste ano", afirmaram.

O relatório mostrou que os economistas reduziram a previsão para o crescimento da economia do país em 2015 para 7,0 por cento, ante 7,1 por cento, citando elevada pressão sobre a atividade.

(Reportagem de Koh Gui Qing)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa termina no zero a zero em semana cheia de balanços e ainda sem anúncio fiscal
Dólar tem leve baixa com mercado à espera de pacote fiscal robusto
STOXX 600 salta com ações de energia e tecnologia na liderança e com ajuda de balanços positivos
BB afirma que não há crise no agro e que trabalha para estabilizar inadimplência no segmento
Campos Neto vê dólar forte nos emergentes com eleição de Trump, mas Brasil menos afetado
Presidente do Fed de Richmond diz que salários e tarifas são razões para se ter cautela com inflação
undefined