Acidente de carro fere Kim Kataguiri e outra manifestante da Marcha Pela Liberdade contra Dilma Rousseff

Publicado em 24/05/2015 09:45
No Blog de Felipe Moura Brasil, em veja.com

Acidente de carro fere Kim Kataguiri e outra manifestante da Marcha Pela Liberdade contra Dilma Rousseff

Um acidente de carro na noite deste sábado (23) feriu Kim Kataguiri e uma manifestante chamada Amanda, que participavam da Marcha Pela Liberdade contra Dilma Rousseff próximo à cidade de Alexânia (GO), a 120 km de Goiânia, caminhando pelo acostamento da estrada.

Um carro colidiu na traseira de outro veículo, que atingiu os dois.

Kim, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, ficou ferido no braço. Amanda foi arremessada contra um dos veículos que davam apoio à marcha no acostamento e bateu a cabeça. Ela estava consciente quando foi levada para o hospital e está em observação.

O motorista que bateu na traseira do outro veículo, identificado como José Lino, 48, foi preso em flagrante e havia ingerido bebida alcoólica.

Renan Santos, outro líder do MBL, postou o vídeo abaixo no Facebook.

A macumba é forte, mas pinguço nenhum vai impedir essa molecada de exigir o impeachment de Dilma em frente ao Congresso Nacional no dia 27.

Ouviu, Lula?

 

Após derrota de Belfort, deputados estudam proibir o porte de punhos e cotovelos também

Vitor Belfort, que perdeu para Anderson Silva, que perdeu duas vezes para Chris Weidman, perdeu – oh, surpresa – para Chris Weidman também.

Mais uma vez, a frieza, a técnica e a inteligência venceram a afetação brasileira.

Em reação ao assassinato a facadas na Lagoa, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, escreveu no Twitter que vai “apoiar a proposta de criminalizar a arma branca“, para que nenhum bandido corra o risco de se deparar com uma vítima armada de faca.

Após a derrota de Vitor Belfort no primeiro round, deputados estudam proibir o porte de punhos e cotovelos também.

Se Cunha levar a proposta a plenário, ela deverá ser votada com os pés.

 

VEJA: Valério pediu R$ 200 milhões para poupar Lula. José Dirceu “pode contar o que sabe e fritar o antigo chefe”

1) Marcos Valério avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse 200 milhões de reais. O episódio ocorreu em 13 de fevereiro de 2006, segundo a VEJA.

Um confidente de Lula declarou à revista: “Um dia, um grande empresário me contou que havia sido surpreendido com um pedido de depositar recursos numa conta no exterior. O dinheiro era para o Valério”.

Sim: a chantagem deu certo e Valério se recolheu.

VEJA acrescenta:

“Lula se livrou da CPI, reelegeu-se em 2006 e foi o efetivo cabo eleitoral de Dilma em 2010. Em 2012, Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada. Já era tarde. Lula não podia mais ser incluído no processo. O empresário cumpre uma pena de 37 anos de prisão. Definitivamente, não fez um bom negócio.”

2) Agora, José Dirceu está sentindo o bafo quente na nuca.

Na iminência de ser preso por envolvimento no Petrolão, o mensaleiro, segundo a revista, “emite sinais de que pode contar o que sabe e fritar o antigo chefe”.

Além de insistir com seus intercolutores que o tesoureiro petista Delúbio Soares era um homem de Lula, Dirceu ameaça:

“O Lula devia falar das visitas que o Valério fez à Granja do Torto”.

Vai logo na frente, Dirceu.

Delata pra polícia, lula frita é uma delícia.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

 

O jornal Extra matou o jornalismo a facadas

[* Os comentários de ontem e hoje no blog serão moderados nesta noite.]

O jornal Extra matou o jornalismo a facadas com a capa que transformou o assassino do médico Jaime Gold em vítima de duas tragédias anteriores, como se as supostas faltas de família e escola fossem as verdadeiras responsáveis pelo crime e equivalessem a um assassinato.

Para o Extra, a escola era a “outra barreira de proteção do menor” assassino, que, no entanto, “também desistiu dele”. O jornal, na prática, legitima moralmente o crime

Detalhes:

- O bandido morava num apartamento do Minha Casa Minha Vida, supostamente responsável por melhorias sociais.
- A família que o Extra diz tê-lo abandonado era a dona do apartamento e recebia Bolsa-Família.
- Ele frequentava um Ciep, onde tinha atividades e estudava de graça.
- Lutava judô gratuitamente também.

Tudo com o dinheiro dos nossos impostos.

Mesmo assim, apresento ao jornal Extra os casos de:

Suzane Von Richthofen, que estudou no Colégio Humboldt, cursou Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e tinha pais comprovadamente esmerados em sua educação, até decidir matá-los a golpes de barra de ferro, em parceria com o namorado rejeitado por eles e o irmão do dito-cujo.

Guilherme de Pádua, então ator da maior emissora de TV do país quando decidiu apunhalar até a morte a atriz Daniella Perez, seu par romântico na novela. Os pais do ex-ator que ganhou bolsa na PUC Minas após cumprir pouco menos de 7 anos de prisão “sofreram demais” com o crime, segundo ele próprio.

Em ambos os casos, como em milhares de outros, tratavam-se de assassinos…

- COM FAMÍLIA,

- COM ESCOLA,

…que, assim como o de Jaime Gold, fizeram uma escolha (i)moral pela qual têm de ser responsabilizados.

Apresento ainda:

- o caso da menina de 12 anos estuprada neste mesmo mês NA ESCOLA Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, Zona Sul de São Paulo, por TRÊS ALUNOS DA MESMA ESCOLA.

O Extra também vai lamentar que ela “desista” deles?

Sem falar nos inúmeros casos de pobres que venceram na vida, apesar de todas as dificuldades, como o campeão da matemática Ricardo Oliveira, filho de lavradores do interior do Ceará e portador de uma doença rara; ou Thompson Vitor Marinho, filho de pasteleiro e catadora, que passou em 1º lugar em escola federal estudando com livros que a mãe trazia do lixão.

Lá mesmo, onde deveria estar – mas felizmente não estava – essa edição do Extra.

* Relembre aqui no blog:
A cultura do crime

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

E o esfaqueado do dia é… um militar da Marinha!

A sétima vítima de ataque a faca na cidade do Rio de Janeiro em sete dias é Alexandre Lima Ribeiro, 23 anos, militar da Marinha.

Três homens o atacaram com quatro facadas no peito por volta das 23h30 de sexta-feira na Rua da Igrejinha, em São Cristóvão, na Zona Norte, e fugiram sem levar nada.

Alexandre foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, e transferido neste sábado para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos. Ele está lúcido e chegou a fazer um sinal de “ok” para a reportagem do jornal O Dia.

Segundo os médicos, os ferimentos não foram profundos.

Segundo O Globo, a pacificação é um sucesso.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Fonte: Veja.com

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