Em VEJA: O casamento que reuniu Dilma, Lula, Alckmin, Haddad, Serra e Maluf em São Paulo

Publicado em 10/05/2015 00:50
O casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho e da endocrinologista Claudia Cozer, aconteceu neste sábado em S. Paulo, e reuniu 440 convidados.. do lado de fora, buzinaço... Na coluna TERRAÇO PAULISTANO, por João Batista Jr.

Na FOLHA: Manifestantes promovem panelaço em casamento em que Dilma é madrinha

A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias e um panelaço em sua chegada ao casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho com a endocrinologista Claudia Cozer, na noite deste sábado (9), em São Paulo.

Com panelas e apitos, um grupo de cerca de 30 manifestantes gritou palavras de ordem contra a presidente e seu partido. Foram ouvidos cantos como "Fora, PT" e "Dilma Ladra".

Com o panelaço, moradores de prédios vizinhos e frequentadores de bares da região próxima ao bufê aderiram ao protesto –que começou com pouco mais de dez pessoas e chegou a reunir 30 manifestantes. O Leopolldo, onde se realizou o casamento, fica no Itaim, bairro de classe alta na zona oeste da capital paulista.

A presidente, que chegou atrasada, era uma das madrinhas do casamento –o cardiologista é médico de Dilma e de outros políticos, como o ex-presidente Lula.

  Fabio Braga/Folhapress  
Manifestantes protestam contra a presidente no casamento do cardiologista Roberto Kalil, em SP

Segundo relatos de presentes, o protesto pôde ser ouvido pelos convidados durante a cerimônia, mas não durante o jantar –realizado em outro espaço do bufê.

Dilma deixou o local por volta de 22h45. No jantar, sentou-se à mesma mesa que os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além do ex-presidente Lula e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

"Eu acho um despropósito, nesse momento de crise, a presidente participar de uma festa como essa", disse o administrador Luiz Alberto, 51, que carregava uma panela e uma colher de pau.

Outro manifestante, o empresário Eduan Pinheiro, 34, que se identificou como membro do movimento Acorda Brasil, disse que mais integrantes do grupo participavam da manifestação.

Com um cartaz na mão, com frases contra o apoio do governo brasileiro ao venezuelano Nicolás Maduro, a hoteleira Celene Salomão, 49, criticou a postura da presidente em não recriminar a prisão de líderes oposicionistas do país vizinho.

"Isso é um absurdo, o Brasil não merece esse governo federal", dizia ela, que se disse membro do Movimento Brasil Livre.

Políticos da oposição também foram alvo dos manifestantes. O senador José Serra (PSDB-SP) foi cobrado a ingressar com um pedido de impeachment contra Dilma. "Eu votei no senhor e o senhor está nos decepcionando", gritou Adriano Cantelli, 33, funcionário de cartório.

  Fabio Braga/Folhapress  
Celene Salomão protesta contra a presidente Dilma Rousseff na frente do casamento do cardiologista Roberto Kalil, em SP

O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi outro que ouviu, em sua chegada, gritos a favor do impeachment da presidente. Por volta de 22h, já com a cerimônia em andamento, manifestantes levaram faixas pedindo a "'desPTização' do Estado brasileiro", a "investigação de Lula e Dilma" a "Pela abertura da caixa-preta do BNDES".

Entre os manifestantes, havia também integrantes dos movimentos Avança Brasil e Brasil Melhor.

Além da presidente, de Lula e de Serra, nomes como o secretário da Saúde de São Paulo, David Uip, foram padrinhos de Kalil e Claudia.

Também estiveram na cerimônia o prefeito Fernando Haddad (PT), o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o secretário municipal de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo –como a presidente, os três últimos ouviram vaias; Padilha foi chamado de ladrão.

 

Lado a lado no altar, Dilma e Lula mal se falam em casamento (no Glamurama, UOL)

No altar, o médico David Uip, Dilma Rousseff e LulaCréditos: Glamurama

Glamurama tem o primeiro clique de Dilma Rousseff e Lula lado a lado no altar, durante a cerimônia de casamento dos médicos Claudia Cozer e Roberto Kalil Filho, que acontece neste sábado, em São Paulo. Os dois, padrinhos do casal, mal se falaram. Na cerimônia, Dilma fez o sinal da cruz; Lula não.

 

em VEJA.COM: momentos do casamento...

O casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho e da endocrinologista Claudia Cozer reuniu cerca de 400 convidados no bufê Leopolldo no Itaim (Zona Oeste), a partir das 20h30 deste sábado (9). No altar estavam nomes como a presidente Dilma Roussef com o secretário de Estado da Saúde David Uip, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva com a mulher Marisa Letícia e o senador José Serra.

Em algumas das primeiras cadeiras, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e a primeira dama Lu Alckmin se sentaram ao lado do prefeito Fernando Haddad e de Ana Estela. Os outros convidados incluíam o deputado Paulo Maluf, o secretário de Segurança Pública de São Paulo Alexandre de Moraes, o ministro-chefe da Casa Civil Aluísio Mercadante, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, respectivamente.

Também compareceram à cerimônia o cantor Gilberto Gil e a mulher Flora, o cardiologista Fábio Jatene, o cirurgião e superintendente do Hospital Sírio Libanês Paulo Chapchap, a senadora Marta Suplicy, o presidente do PT Rui Falcão, o humorista Tom Cavalcanti  e a ex-jogadora de basquete Hortência.

A noiva usou um vestido de mangas longas com um discreto decote em V nas costas. O altar e o caminho da cerimônia religiosa foram decorados com tulipas brancas. O show da festa ficou por conta de Tiago Abravanel, que cantou músicas como Descobridor dos Sete Mares e Vale Tudo.

Para receber a os convidados, foi montado um fortíssimo esquema de segurança com duas equipes (cerca de 60 homens), motos da polícia e militares do Exército na porta do bufê e nas ruas da região. Algumas vias foram parcialmente interditadas e o trânsito ficou completamente congestionado.

O casamento atraiu a imprensa nacional, incluindo a equipe do Pânico na TV. À porta do Leopolldo, cerca de trinta manifestantes promoveram um panelaço e gritaram palavras de ordem como “Fora PT” e “Fora Dilma” durante a chegada dos políticos. Alguns carros que passavam nas ruas do entorno e ficaram presos no engarrafamento acabaram aderindo ao protesto fazendo um buzinaço.

Fonte: veja.com + FOLHA/UOL

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