Em VEJA: Dilma cancela viagem ao Rio após alerta do Ministério da Defesa

Publicado em 07/05/2015 04:01
por Lauro Jardim, de veja.com

Dilma cancela viagem ao Rio após alerta do Ministério da Defesa

Dilma: mais uma viagem cancelada por medo de protestos

Dilma não vai mais viajar ao Rio de Janeiro na sexta-feira, para a cerimônia dos 70 anos do fim da II Guerra Mundial, no Monumento aos Pracinhas, na Zona Sul da cidade.

O Ministério da Defesa avisou há pouco ao Planalto que o Exército não pode garantir que os 800 militares na plateia do evento, a maioria da reserva e menos sensíveis à hierarquia dos tempos de democracia, não fossem, de alguma maneira, hostilizar Dilma (leia mais aqui e aqui).

Com isso, Dilma será a única chefe de Estado de um país que lutou na II Guerra a não participar da comemoração do fim do conflito.

Por Lauro Jardim

 

Sugestão de desmarcar

Pezão prevê ambiente hostil a Dilma no Rio

Luiz Fernando Pezão telefonou nesta quarta-feira para o Palácio do Planalto e sugeriu queDilma cancele a viagem que ela fará ao Rio de Janeiro na sexta-feira, para evitar o desgaste com eventuais protestos.

Dilma vai ao Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, participar dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial (leia mais aqui).

O temor de Pezão é grande por dois motivos. Primeiro, porque Dilma estará ao lado de expedicionários ainda vivos e militares – público conservador e avesso a ela.

Segundo, porque foi barulhento o panelaço na vizinhança de seu apartamento, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Por Lauro Jardim

 

Foi só em bairro rico? Por que Lula e Dilma não vão a um supermercado no Jardim Ângela?

O PT espalha por aí que o buzinaço e o panelaço contra o partido e contra Lula, durante os 10 minutos de horário político veiculado ontem, só se deu em bairros ricos. Bem, é mentira, como provam os vídeos no Youtube.

Mas eu refaço aqui o meu desafio: por que Dilma, Lula e Rui Falcão não visitam um supermercado no Jardim Ângela ou em Heliópolis, em São Paulo?

Mas tem de ser coisa de verdade, sem claque armada e sem segurança para impedir a legítima e honesta abordagem no povo.

Vamos lá, valentes! Façam seu teste de popularidade entre os pobres!

Por Reinaldo Azevedo

 

PT e PSOL abrem as portas do Congresso a um assassino para calar a voz de perseguidos políticos da Venezuela. Não há limites para a abjeção dessa gente.

Vejam esta foto. É  cara do humanismo do PSOL.

O jovem Virgilio Mattei, pouco antes de morrer carbonizado no atentado praticado por Lollo, um dos criadores do PSOL

Esquerdistas do Congresso Nacional, com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) à frente, estão prestes a abrir as portas do Parlamento brasileiro para um assassino, num movimento asqueroso para esconder a violência política na Venezuela e abafar a voz das vítimas da ditadura e da truculência. É nojento. Quem informa é o repórter Leonardo Coutinho, em reportagem na Veja.com. Querem saber? Nem um nem outro me surpreendem. Como não costumam surpreender os esquerdistas. Vamos ver.

Estão no Brasil as venezuelanas Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López, ex-prefeito de Chacao, e Mitzy Capriles, casada com o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. Ambos estão na cadeia. São presos político do regime do tirano maluco Nicolás Maduro. Elas já estiveram com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e com o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. 

As duas farão uma visita à Câmara dos Deputados e pedirão uma audiência à presidente Dilma Rousseff. Duvido que seja concedida.

Muito bem. E o que fizeram Lindbergh e Valente? Convidaram para falar na Comissão de Direitos Humanos do Senado e de Relações Exteriores da Câmara um sujeito chamado Tarek William Saab. Ele exerce o cargo de “defensor do povo” do governo Maduro. É uma espécie de face política das milícias armadas do chavismo.

Saab apoiou e, dado o cargo que exerce, foi um dos organizadores da repressão aos protestos de rua em 2014, que deixaram 40 mortos — algumas das vítimas foram alvejadas pelas milícias. Também apoiou a lei que permite que o governo abra fogo contra os manifestantes. Para arremate do lixo moral, Saab fala no Congresso nesta quinta, no mesmo dia em que Lílian e Mitzy chegam à capital federal.

O esperado
É claro que não esperava coisa muito diferente nem de Lindbergh nem de Valente. O senador, oriundo do PC do B, é hoje petista. Os dois partidos apoiam ditaduras sanguinárias mundo afora. Como esquecer que a própria presidente Dilma Rousseff levou a Venezuela para o Mercosul?

Quanto a Valente… Bem, a intimidade do PSOL com assassinos não é recente, não é? Um dos fundadores da legenda é o italiano Achille Lollo. Trata-se de um terrorista italiano que, em 1973, despejou gasolina sob a porta de um apartamento, na Itália, e ateou fogo. Estavam no imóvel um gari, sua mulher e seis filhos. Morreram uma criança de 8 anos, Stefano, e seu irmão mais velho, de 22, Virgilio. O gari era de um partido neofascista (leiam mais aqui). Como Lollo não gostava do neofascismo, então ele resolveu incendiar crianças, entenderam? Um verdadeiro humanista!!! E com essa gente que o psolista constrói o seu humanismo.  Podem vomitar.

Num debate, certa feita, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), tive a chance de lembrar a Valente as relações de seu partido com aquele outro “valente”, o assassino (o post está aqui).

A cada dia, sinto mais nojo dessa gente. E o povo brasileiro, felizmente, também.

Encontros
As respectivas mulheres dos dois presos políticos já pediram uma audiência com a presidente Dilma, e outra com o vice, Michel Temer. Nesta quarta, Mitzy esteve com o senador tucano José Serra (SP), que defendeu a concessão das audiências: “Se houvesse mais inteligência política, eu não tenho dúvidas de que o governo deveria pelo menos receber as famílias de opositores presos”, disse o tucano.

 A mulher de Ledezma se encontrou ainda com o ex-presidente José Sarney: “A posição dele foi absolutamente democrática. Recebemos dele um apoio solidário e firme”. Sobre a expectativa de ser recebida por Dilma, disse estar confiante em razão do passado da petista, adversária do regime militar: “Estamos no Brasil buscando a solidariedade de um povo irmão

José Serra recebe Mitzy Capriles,  mulher do prefeito de Caracas (Divulgação/Facebook)

Por Reinaldo Azevedo

Fonte: veja.com

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