Que nojo!! Enquanto o Brasil afunda, Governo petista distribui cargos...
Retrato da destruição
O consultor Adriano Pires fez algumas contas tendo diante de si o balanço da Petrobras. Eis:
A estatal aumentou o seu endividamento de 60 bilhões de reais em 2009 para 350 bilhões de reais em 2014. Com os recentes empréstimos da China, de bancos ingleses, do BB, Caixa e Bradesco a divida deve atingir este ano 400 bilhões de reais.
Desse total, cerca de 100 bilhões de reais foram gastos para segurar os preços da gasolina e do diesel e outros 50 bilhões de reais, (como publicado no balanço de 2014), em corrupção e projetos inviáveis, os quais nunca vão gerar um único centavo para a empresa. Diz Pires:
- Esse é o retrato da destruição da Petrobras.
Por Lauro Jardim
Distribuição de cargos
Aloizio Mercadante foi à Vice-Presidência ontem fazer um apelo aos líderes para que a distribuição dos cargos de segundo escalão seja concluída ainda esta semana. O governo sonha que tudo esteja resolvido até semana que vem, quando deve começar a votação das duas medidas provisórias do ajuste fiscal.
A distribuição de cargos tem funcionado da seguinte maneira: a bancada de cada estado se reúne, diz os postos federais que quer no estado, fecha-se um consenso e a lista é entregue pronta para Eliseu Padilha.
Em seguida, a Vice-Presidência chancela e passa para a Casa Civil formalizar a admissão, conferindo se o indicado responde a algum crime, se tem débitos e por aí vai.
Seguindo esses trâmites, já foram fechados os indicados de todos os cargos federais em Goiás, Santa Catarina, Pará, Piauí, Sergipe e Tocantins.
Por Lauro Jardim
Integração difícil
Uma das principais dificuldades encontradas por Eliseu Padilha para fechar os cargos que vão para o segundo escalão do governo é a distribuição dos cargos da Integração Nacional.
Desde que o PP se acertou com o governo e foi decidido que o partido permaneceria no governo (leia mais aqui), a reivindicação é que a pasta seja entregue de porteira fechada.
A porteira em questão é cobiçadíssima. Além do Dnocs, poderoso em tempos de secas severas, quase todos os partidos têm indicações para as superintendências de Desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste.
Sem contar a Codevasf, estratégica nos próximos quatro anos, diante da conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco (leia mais aqui).
Por Lauro Jardim
Lupi e Falcão
Depois do excesso de “sincericídio” ao dizer que o “PT roubou demais”, Carlos Lupi teve uma conversa telefônica com Rui Falcão para esclarecer alguns pontos da sua fala em uma reunião do PDT.
Lupi já perguntou para as oito pessoas que estavam na reunião quem fez a gravação publicada pelo jornal Estado de S. Paulo no último domingo. Todas negaram – ou seja, alguém está mentindo.
Por Lauro Jardim
Lula é a mão que balança o berço de Renan. Ou: Como coordenar os “incoordenáveis”?
Não é mesmo fácil a tarefa de Michel Temer, vice-presidente da República e articulador político do governo. É obrigado a se haver com algumas guerras internas que nada têm a ver com a eficiência ou ineficiência da administração. É o caso, por exemplo, das investidas de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. O pretexto da vez é a regulamentação da terceirização.
De súbito, Renan passou a falar como líder da CUT. Há alguns dias já, venho tentando saber com quem o senador está, vamos dizer, se articulando. Era tão óbvio! Desculpem-me se não percebi antes — na verdade, ninguém percebeu. A mão que balança o berço de Renan se chama Luiz Inácio Lula da Silva.
Sim, ele mesmo! Eis que o Babalorixá de Banânia passou a cobrar, de forma agora mais enfática, que Dilma se lance contra o projeto da terceirização, como se essa fosse uma agenda do governo ou do país, não do PT. Ocorre que Dilma, ora vejam, é presidente de todos os brasileiros, não apenas dos petistas.
A governanta decidiu, para preservar um pouco a sua reputação e as panelas dos brasileiros, não fazer pronunciamento nenhum no Primeiro de Maio. Lula foi um dos que a aconselharam a agir assim. Agora, ele passou a pressioná-la a fazer o contrário. Quer que ela ocupe a Rede Nacional de Rádio e Televisão para anunciar que vai vetar o projeto. Há duas semanas, em reunião com sindicalistas, o chefão do PT já havia advertido: “Dilma, se tem gente para te defender para sair dessa enrascada, é este pessoal aqui”.
Eis que, nesta quarta, Renan repetiu a ladainha: “O que se quer é que a presidente diga o que pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador”. Entenderam o ponto? O parceiro de Renan Calheiros na luta contra Cunha e contra o que as esquerdas chamam “agenda conservadora” é… Renan Calheiros. É evidente que essa questão deveria estar afeita, hoje, apenas à área de Temer. E não me parece menos óbvio que o conselho sensato de um coordenador político fosse um só: “Fique longe disso!”. Mas Lula quer Dilma na fogueira. E agora tem Renan como seu aliado. De quebra, ambos tentam levar Cunha para as cordas.
Maioridade penal
Quando Dilma não está sendo atropelada por essa mistura de vaidades e interesses mesquinhos e corporativistas, dá tiro no próprio pé. Nesta quarta, ela voltou a criticar a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Ok, vá lá que tenha uma opinião e a externe, mas, de novo, pergunta-se: deve ser essa uma agenda de governo, seja para conservar, seja para mudar a lei? É claro que não! Esse debate está na sociedade.
Disse a presidente: “Toda a experiência demonstra que a redução da maioridade penal não resolve a questão da violência. Não resolve. Nós, no governo, defendemos que a pena seja agravada para o adulto que utilizar o jovem como escudo dentro de uma organização criminosa”.
Dilma, como resta claro, ainda não entendeu o ponto. Ninguém nunca disse que a redução “resolve” a questão da violência. Só não se quer é que assassinos de 16 e 17 anos, uma vez flagrados, continuem, na prática, impunes. Ademais, com a popularidade no fundo do poço, se Dilma quer mesmo emplacar a sua tese, melhor seria ficar calada.
A presidente não ajuda e não se ajuda. Um princípio de balcanização de uma fatia considerável do PMDB que era mais ou menos coesa também prejudica o governo. O esforço de Lula para ser protagonista na crise acrescenta ainda mais instabilidade.
Já era difícil coordenar o que quer que fosse com o PMDB mais ou menos unido e com Lula recluso. Com o partido em guerra e com o Apedeuta mais assanhado do que lambari na sanga, em parceria com Renan, aí a tarefa é quase impossível.
Por Reinaldo Azevedo
E o FMI é até generoso com o Brasil. Ou: Na era PT, país só se ajoelha diante das agências de classificação de risco. Isso é que é altivez, companheiro!
O FMI prevê que o Brasil terá a maior desaceleração da economia em mais de duas décadas. Nisso, está certo. Mas, muito provavelmente, erra no número. O Fundo fala em encolhimento de 1% da economia. Previsões realistas apontam que pode chegar a quase 2%. O Boletim Focus de segunda passada já falava em contração de 1,1%. Assim, os companheiros não precisam mais reclamar do Fundo, não é mesmo? O organismo está sendo generoso com o Brasil. Aliás, nesta quarta, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o país precisa, sim, fazer o ajuste fiscal ou corre o perigo de ser rebaixado pelas agências de classificação de risco ao chamado grau especulativo…
Pois é… O PT se orgulha, de modo meio bisonho — porque se trata de história contada de forma torta —, de ter livrado o país do jugo do Fundo… É? Antes, tratava-se, segundo a esquerdopatia, de ter de se ajoelhar diante das determinações desse organismo multilateral — nunca foi assim, mas vá lá… Agora, quem dá as cartas sobre o que fazer e o que não fazer são as agências de classificação de risco, que são entes privados. Não que eu esteja reclamando, né? Melhor uma Fitch, uma Moody’s e uma Standard & Poor’s definindo alguns rumos da política econômica do que um Mantega ou uma Dilma… Segue texto da VEJA.com.
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O Brasil pode ter em 2015 a pior desaceleração da economia em mais de duas décadas, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), que volta a recomendar que, mesmo com a atividade enfraquecida, a presidente Dilma Rousseff siga em frente com o ajuste fiscal e monetário, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira, chamado Perspectiva Econômica Regional: Hemisfério Ocidental.
A previsão dos economistas do FMI é de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai encolher 1% em 2015, um dos piores desempenhos entre as principais economias mundiais. Para 2016, a expectativa é de uma recuperação moderada, com o PIB crescendo 1%. “O Brasil está passando por sua desaceleração mais grave em mais de duas décadas, mas terá de perseverar com os recentes esforços para conter o aumento da dívida pública e repor a confiança no quadro da política macroeconômica”, afirma o FMI no documento. Na reunião de primavera do Fundo, que terminou no último dia 19 em Washington, a diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde, elogiou o ajuste na economia e ainda recomendou reformas estruturais no Brasil.
O aperto na política fiscal que vem sendo conduzido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ajuda a enfraquecer a atividade no curto prazo, mas é “criticamente necessário” para conter a piora da dívida pública e restaurar a confiança dos agentes. “As autoridades agora têm pouca escolha a não ser apertar a política fiscal em meio a uma recessão”, afirma o documento. “O ajuste em curso no Brasil é fundamental para evitar a piora da dívida e restaurar a confiança na economia brasileira”, disse nesta quarta-feira, 29, o diretor do departamento para o Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, ao comentar o relatório.
A mesma análise vale para a alta de juros que vem sendo promovida pelo Banco Central para conter a inflação. O aperto na política monetária desde 2014 é adequado, afirma o documento do FMI. Mesmo com a elevação das taxas, o BC continua enfrentando a tarefa de reforçar a credibilidade do arcabouço de política monetária, já que a inflação persiste em patamar alto, ressalta o texto. A previsão do FMI é que o IPCA suba 8% este ano, acima dos 7,8% em um relatório divulgado pelo FMI durante a reunião de primavera. Para 2016, a previsão é de alta de 5,4%, abaixo dos 5,9% do documento anterior.
O FMI volta a afirmar que vários fatores estão contribuindo para o fraco desempenho da economia brasileira. Entre eles, a baixa confiança dos empresários, que por isso não investem. Além disso, o escândalo de corrupção na Petrobras é outro fator, que levou a petroleira e empresas do setor a cortarem investimentos e ainda contribui para aumentar a incerteza na economia. Pelo lado dos consumidores, o estudo do FMI ressalta que os brasileiros têm segurado os gastos, em meio à inflação alta, expectativa de piora do mercado de trabalho e com os bancos segurando o crédito. Pelo lado externo, o FMI ressalta que o fim do boom das commodities no mercado internacional, com a desaceleração da economia da China, também contribui para esfriar a atividade no Brasil e em outros países da América Latina.
O FMI avalia que a desaceleração do Brasil e em outros países da América Latina, como o Chile, tem sido pior que o antecipado. As projeções de expansão do PIB brasileiro vêm sendo rebaixadas a cada novo documento divulgado pela instituição desde 2012.
Por Reinaldo Azevedo
Ao fugir da TV no Dia do Trabalho, Dilma poupou o país de mais uma Noite da Mentira
No Aqui entre Nós desta quarta-feira, os comentários de Joice Hasselmann e do colunista se concentraram na primeira notícia boa divulgada pelo Planalto nos últimos quatro meses. Neste ano, Dilma Rousseff vai poupar o país da discurseira do Primeiro de Maio, multiplicada por uma cadeia nacional de TV. Faz sentido.
A conversa no programa da TVEJA foi ilustrada por vídeos que exibem trechos dos palavrórios do primeiro mandato. Conjugados, comprovam que a presidente eleita pelo Partido dos Trabalhadores resolveu transformar o Dia do Trabalho na Noite da Mentira. Confiram os melhores/piores momentos:
2011: “O emprego e o salário aumentam, a desigualdade diminui e o país continua avançando sem retrocesso. (…) Mesmo os brasileiros que mais precisam de apoio sentem que dias melhores estão chegando”.
2012: “A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo (…), provando que é possível baixar os juros cobrados em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado”.
2013: “Este governo vai continuar sua luta firme pela redução de impostos (…) mesmo que tenha de enfrentar interesses poderosos. Um governo que age assim e uma presidenta que pensa desta maneira não vão descuidar nunca do controle da inflação. Esta é uma luta constante, imutável, permanente”.
2014: “O que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo para baixo do tapete. O Brasil já passou por isso no passado, e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência. É com essa franqueza que quero falar da Petrobras. A Petrobras é a maior e a mais bem-sucedida empresa brasileira. É um dos mais importantes patrimônios do nosso povo. Por isso, a Petrobras jamais vai se confundir com atos de corrupção ou ação indevida de qualquer pessoa”.
A ideia de cair fora da TV mostra que a rainha de João Santana ainda não superou Maria I, a Louca. Se repetisse algo parecido nesta sexta-feira, o Brasil assustaria o mundo com o mais ruidoso panelaço desde o Dia da Criação.
(por Augusto Nunes)
José Casado: Gestão temerária
Publicado no Globo
É recorde: R$ 17,4 milhões em perdas por dia, ou R$ 726,4 mil por hora, durante seis anos e sete meses seguidos. Essa é a herança administrativa deixada por José Sérgio Gabrielli depois de 2.370 dias no comando da Petrobras.
Na semana passada, a companhia informou que seu patrimônio encolheu em R$ 47,4 bilhões, por desvalorização de ativos e cancelamento de projetos considerados inviáveis há pelo menos meia dúzia de anos.
Desse total, R$ 41,2 bilhões têm origem em iniciativas danosas ao patrimônio da estatal anunciadas na gestão de Gabrielli (a conta não inclui o custo do repasse da corrupção).
180 milhões de reais, caixa 2 e… Odebrecht
O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça Federal algumas coisinhas interessantes sobre a sua participação na corrupção institucionalizada no governo Lula:
1) Arrecadou em propinas sobre contratos fraudados da Petrobras algo “em torno de uns 150, 180 milhões de reais”. “Líquido? Em torno de uns 7 ou 8 milhões de reais que tenham ficado para mim”.
2) “Era algo sistêmico. A partir do momento que a empresa ganhava o pacote, já sabia que teria de pagar propina. Logo depois do ganho, era procurada pelo deputado ou pelo Paulo Roberto (Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras) para sentar e negociar”.
3) Questionado se a propina era paga para ganhar licitação ou para ter benefícios durante a execução dos contratos, Youssef respondeu: “Para as duas coisas.”
4) “Cheguei a fazer caixa dois para essas empreiteiras. Quando era dinheiro de caixa dois, entregava para as empreiteiras. Quando era propina, entregava ao Paulo Roberto ou a quem mandassem que entregasse”.
5) Youssef confirmou que viajou para o Uruguai acompanhado de Leonardo Meirelles – que a Polícia Federal aponta como seu ‘laranja’ em empresas de fachada -, e “um funcionário da Petrobras”, do qual não citou o nome. Eles ficaram hospedados no Hotel Bourbon, em Montevidéu, segundo o Estadão.
De acordo com o doleiro, o motivo da viagem foi para pagar propina.
“(Propina) por um aditivo que a Odebrecht recebeu por uma obra da REPAR (Refinaria do Paraná).”
Alguém adivinha qual foi a reação da empresa?
A Odebrecht nega, claro. Mas agora usa um verbo mais potente que negar:
“A Odebrecht refuta, mais uma vez…”
Dá para entender por que Lula se dá tão bem com a Odebrecht. A empresa é a cara do petista.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
Tic-tac, Dilma Rousseff, tic-tac…
Além do teatro de Gilmar Mendes e Dias Toffoli, a coluna Painel, da Folha, traz duas notas interessantes, intituladas “Tic” e “Tac”:
“Termina na segunda-feira o prazo para que a Petrobras envie à CPI as atas e gravações de reuniões do conselho de administração da estatal desde 2005 — quando Dilma era presidente do órgão.
Se o requerimento não for cumprido, a comissão vai tomar medidas para realizar uma operação de busca e apreensão na empresa.”
O requerimento, acrescento, foi aprovado há mais de um mês – e até agora nada?
Como não desconfiar que a Petrobras esconde o material para proteger Dilma Rousseff? Será que ele existe ainda?
Dilma, relembro, presidiu o conselho até 2010. Em 2006, ela autorizou a compra de Pasadena.
A refinaria foi comprada por “um valor absurdo”, como destacou Gilmar Mendes quando o STF negou o desbloqueio de bens do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e de ex-dirigentes da estatal, mantendo a decisão do TCU, que apurou a responsabilidade desse pessoal na negociata.
A CPI precisa descobrir o que exatamente foi dito naquela reunião, mas, decerto, a operação de apreensão deixa muito petista apreensivo.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac…
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
Quer enganar quem, Dias Toffoli?
Mais uma da coluna Painel, da Folha:
“O presidente do TSE, José Antonio Dias Toffoli, defende a aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que institui o voto distrital para a escolha de vereadores em cidades com mais de 200 mil eleitores.
‘Em vez de aplicar o voto distrital no país todo de cara, para a Câmara dos Deputados, permite um teste da eficácia’, diz o ministro.”
Bonitinho também, sr. Toffoli.
Enquanto Gilmar Mendes posa de rígido com o PT depois de mandar soltar 9 executivos presos pela Operação Lava Jato, Toffoli posa de receptivo à fase embrionária de um projeto fundamental da oposição, obviamente sem legitimá-lo em larga escala.
Cada um com o seu teatro na imprensa petista para amenizar o desgaste de uma decisão imperdoável.
Toffoli morde e assopra o Brasil.
Morde forte e assopra fraco, como se espera de um advogado do PT infiltrado na Justiça.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
Gilmar Mendes: “fatos gravíssimos” na campanha de Dilma
Deu na coluna Painel, da Folha:
“Gilmar Mendes, relator das contas da campanha de Dilma Rousseff no TSE, prorrogou por um ano decisão que obriga que os arquivos eletrônicos da prestação de contas da presidente e do comitê financeiro do PT em 2014 fiquem disponíveis no site do tribunal. O prazo se encerraria em maio. O ministro justifica no despacho que a revelação ‘de fatos gravíssimos’ relacionados às contas da campanha ‘evidenciam a imperiosidade de manter franco acesso aos documentos’”.
Bonitinho, sr. Mendes.
Exigir transparência do PT agora, em meio aos fatos realmente gravíssimos das gráficas fantasmas, é uma forma interessante de mostrar serviço à opinião pública e compensar o desgaste depois de mandar soltar 9 executivos presos por envolvimento no Petrolão – aquele esquema cuja propina foi lavada, em parte, nessas mesmas gráficas.
Gilmar Mendes assopra e morde o PT, com uma ajudinha da imprensa petista.
Assopra forte e morde fraco, como a imensa maioria dos tucanos.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil