BC Europeu eleva estimativas para PIB e vê inflação zero em 2015

Publicado em 05/03/2015 11:28

NICÓSIA (Reuters) - O Banco Central Europeu elevou suas projeções de crescimento econômico nesta quinta-feira, mas cortou a estimativa de inflação para 2015 a zero, refletindo o impacto da forte queda nos preços de petróleo e a fraqueza do euro no ano passado.

A última previsão, em dezembro, havia sido finalizada antes dos preços do petróleo atingirem um piso.

"Os riscos acerca da perspectiva econômica para a zona do euro continuam, mas diminuíram após as recentes decisões de política monetária e a queda nos preços do petróleo", disse o presidente do BCE, Mario Draghi, numa coletiva de imprensa após reunião regular de política monetária nesta quinta-feira.

O banco central agora prevê que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vai acelerar a 1,5 por cento em 2015 ante 0,9 por cento no ano passado e acima de sua projeção anterior de 1,0 por cento em dezembro. O BCE projeta expansão do PIB de 1,9 por cento em 2016, acima da estimativa em dezembro, e de 2,1 por cento em 2017.

O banco cortou sua projeção de inflação em 2015 para zero por cento ante estimativa de 0,7 por cento em dezembro, e elevou a previsão para 2016 a 1,5 por cento ante 1,3 por cento em dezembro. O BCE vê a inflação alcançando 1,8 por cento --perto da meta do BCE de pouco abaixo de 2 por cento-- em 2017.

Draghi disse que os ajustes refletem o impacto de preços menores do petróleo, o euro mais fraco e os efeitos das recentes medidas de política monetária do BCE.

(Por Balazs Koranyi)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Governo confirma contenção de gasto e vê déficit fiscal de R$28,8 bi em 2024, limite da banda de tolerância
Wall St encerra em alta com retorno de investidores às megacaps
Dólar cai ante real em dia favorável para as moedas emergentes
Arrecadação de junho teve alta real de 11%, mas ganhos ainda estão abaixo do necessário, diz secretário da Receita
Ibovespa tem alta modesta com Embraer e Petrobras minando efeito positivo de Wall Street
Taxas futuras de juros caem em dia positivo para emergentes e de confirmação de cortes de gastos no Brasil