“Seremos duros com o governo”, diz novo presidente da FPA em sua cerimônia de posse
O deputado federal Marcos Montes (PSD/MG) assumiu, nesta terça-feira (24), a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para o biênio 2015/2016, tendo como vice o deputado federal por Mato Grosso Nilson Leitão (PSDB). A cerimônia de posse em Brasília contou com a presença das principais autoridades do setor no país, como a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu.
Presente no evento, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Ricardo Tomczyk reiterou a confiança no trabalho da FPA. “Essa nova diretoria é mais um passo na consolidação da frente como um importante instrumento de conquistas para o nosso setor”, declarou.
Em seu discurso, o novo presidente da FPA alertou a ministra Kátia Abreu sobre os gargalos que o setor agropecuário vive atualmente, como os problemas de infraestrutura de logística. “É um setor de grandes conquistas. A produção vai muito bem, mas, lamentavelmente, fora da porteira o setor ainda enfrenta grandes problemas. Seremos duros com o governo, mas acreditamos no Ministério, porque pela primeira vez está sendo comandando por uma pessoa oriunda dessa Frente”.
Kátia Abreu afirmou em sua fala que o Mapa será um outro ministério. “Vamos recuperar cada palmo, cada centímetro de nosso ministério. Ele terá excelência de gestão e nossos clientes, os produtores, os trabalhadores, os empresários do agronegócio, sentirão orgulho dele”.
Faz parte também da nova diretoria da FPA o deputado federal de Mato Grosso Adilton Sachetti (PSD), que assume a Comissão de Infraestrutura de Logística, uma das oito criadas na nova gestão. Ele se dedicará a resolver entraves de infraestrutura ao setor produtivo.
As manifestações dos caminhoneiros também foi pauta na FPA. Marcos Montes disse que o movimento era justo, porém, preocupante, em virtude dos riscos de desabastecimento. Também lembrou que o melhor caminho para a categoria era o diálogo com o governo. “Nós, da FPA, propomos o diálogo com o governo, defendemos as reivindicações desse segmento, mas, acima de tudo, propugnamos pela governabilidade do país”.