Dólar tem expressivo recuo no final da semana e perde patamar dos R$ 2,65 nesta 6ª
No Valor: Dólar cai após dado de salários nos EUA e elétricas pressionam Bovespa
A fraqueza na evolução dos salários nos Estados Unidos acabou ofuscando a firme geração de empregos e queda na taxa de desemprego no país em dezembro, o que pressiona o dólar e as bolsas de valores no mundo nesta sexta-feira.
Os EUA geraram, em termos líquidos e fora do setor agrícola, 252 mil postos de trabalho em dezembro, enquanto a taxa de desemprego caiu de 5,8% para 5,6%, na mínima em seis anos e meio. Os números foram vistos como positivos, mas tiveram seu brilho afetado pela queda na margem no salário médio por hora trabalhada, que praticamente apagou o aumento de novembro e passou a registrar o menor crescimento em 12 meses desde outubro de 2012.
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No G1: Dólar opera em queda com dados da evolução de salário nos EUA
O dólar recua em relação ao real nesta sexta-feira (9), após a inesperada queda dos salários nos Estados Unidos em dezembro reforçar apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, vai ser "paciente" para elevar os juros.
Às 14h19, a moeda dos EUA recuava 1,2%, a R$ 2,6404 na venda, após cair 1,15% na véspera.
Apesar de a criação de postos de emprego nos EUA ter superado as expectativas de analistas em dezembro, os salários surpreendentemente recuaram no período. O crescimento dos salários tem sido frustrantemente fraco e economistas acreditam que o Fed vai hesitar em iniciar o aumento das taxas de juros sem ganho significativa nos salários.
O banco central norte-americano tem mantido a taxa básica de juros perto de zero desde dezembro de 2008. E, ao elevar as taxas, poderia atrair recursos para os EUA que hoje estão em outros mercados, como o brasileiro, afetando o fluxo cambial.
Leia a notícia na íntegra no site do G1.