Troca de ativos com a Repsol em 2002 foi ruim para a Petrobras, diz ex-presidente

Publicado em 25/06/2014 18:26

O ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli disse que a troca de ativos em 2002 entre a estatal e a Repsol YPF, no caso da refinaria de Bahía Blanca, na Argentina, foi um problema para a Petrobras. “O caso de Bahía Blanca e a troca de ativos com a Repsol é um exemplo típico de que o mercado muda, caso que aconteceu em Pasadena”, afirmou, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na estatal, referindo-se à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006.

Ele lembrou que a estatal buscou entrar na Argentina no final da década de 1990, quando “se pensava que o país seria um grande centro de expansão de refino de petróleo”. O senador Humberto Costa (PT-PE), que fez a pergunta a Gabrielli, afirmou que a operação em Bahía Blanca, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República, gerou um prejuízo para a Petrobras de R$ 2 bilhões.

Mais cedo, o deputado Afonso Florence (PT-BA) cobrou a ampliação da CPMI para analisar a gestão da estatal antes de 2002. “Temos de entender como aconteceu o encontro de ativos da Repsol. Temos de investigar a [plataforma] P-36 [afundada em 2001], e o PSDB não aceita retroagir”.

Fonte: Agência Câmara Notícias

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Rússia rejeita apelo de Trump para trégua na Ucrânia, mas está pronta para negociações
Ibovespa oscila pouco nos primeiros negócios após Natal
China revisa para cima PIB de 2023 mas vê pouco impacto no crescimento de 2024
Dólar se reaproxima dos R$6,20 com temor fiscal e exterior; BC não atua
Índice europeu STOXX 600 sobe com impulso da Novo Nordisk no início da semana de Natal
Zelenskiy diz que Coreia do Norte pode enviar mais soldados e equipamento para Rússia
undefined