Câmara debate sobre o uso de organismos vivos no controle de pragas
As comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural debatem nesta quinta-feira (5) o uso de organismos vivos para o controle biológico de pragas. O debate atende a requerimento do deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP).
O parlamentar explica que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem desenvolvido inúmeras pesquisas visando o controle biológico de pragas. O controle biológico pode ser definido como o uso de organismos vivos para suprimir a população de uma praga específica, tornando-a menos abundante ou menos danosa.
Ele cita, entre os agentes de controle biológico o uso do Sphaerus SC – para controle do mosquito transmissor da malária (Anopheles); do Bt-Horus – contra o mosquito da dengue (Aedes aegypti); do Ponto Final – para controlar lagartas que atuam como pragas nas culturas de milho e hortaliças; e do Fim da Picada – eficiente contra o borrachudo.
"É preciso frisar que o controle biológico é uma excelente opção para reduzir o uso abusivo de agrotóxicos nas diversas lavouras brasileiras, pois oferece soluções sustentáveis e biológicas com potencial de controlar pragas agrícolas, sem causar danos à saúde humana, de animais e ao próprio meio ambiente", afirma.
Foram convidados representantes do Ministério do Meio Ambiente; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e da Embrapa.