Petrobras registra novo recorde trimestral de produção no pré-sal
A Petrobras bateu novo recorde trimestral de produção no pré-sal, de abril a junho, chegando a 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Isso representou 78% da produção total da companhia e superou o recorde anterior de 2,05 milhões de boed, registrado no primeiro trimestre. Os dados constam do Relatório de Produção e Vendas do 2T23, divulgado nesta quarta-feira (26).
A produção média de óleo, LGN e gás natural, por sua vez, teve leve redução (1,5%) no último trimestre se comparada com o 1T23, alcançando 2,64 milhões de boed. Isso se deu, principalmente, por conta de paradas e manutenções, além do declínio natural de campos maduros e de desinvestimentos.
Esses efeitos, entretanto, foram parcialmente compensados pelo ramp-up da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção, em maio, dos FPSOs Almirante Barroso, no campo de Búzios, e Anna Nery, no campo de Marlim, além de novos poços de projetos complementares, na Bacia de Campos. A segunda unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador, o FPSO Anita Garibaldi, já concluiu as atividades de ancoragem e tem entrada em operação prevista para o terceiro trimestre deste ano.
"A implantação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi proporciona a continuidade operacional dos campos de Marlim e Voador, com a expectativa de aumento de 20% da produção e redução de 60% de emissão de gases de efeito estufa, em relação a 2018, quando as nove unidades estavam em operação em Marlim, além de abrir uma importante frente de aprendizados e conhecimentos para outros projetos de revitalização”, comentou Carlos Travassos, diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação. “Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo. As plataformas instaladas no campo registraram, em junho, a produção média operada de óleo e LGN de 635 mil barris por dia (Mbpd). Temos ainda mais seis unidades já contratadas em implantação, elevando para 11 o número de plataformas em operação no campo até 2027“, completou Joelson Mendes, diretor de Exploração e Produção.
Fator de utilização
O fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 93% no 2T23, sendo que em junho alcançou 95%, maiores resultados desde 2015. Os expressivos números foram obtidos mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC, REFAP, REDUC e REPLAN, respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e saúde. A produção de diesel, gasolina e QAV representou 67% da produção total no 2T23, mantendo o elevado patamar do 1T23.
Gasolina
O Relatório mostra ainda que a produção de gasolina teve aumento de 7,4% no segundo trimestre, em comparação com o anterior, acompanhando o desempenho de mercado e o maior aproveitamento da capacidade operacional das refinarias. Em junho, a produção de gasolina foi de 421 mil barris ao dia (bpd), melhor resultado desde 2014.
As vendas de gasolina no 2T23 registraram crescimento de 4,8%, em relação ao primeiro trimestre. Foram as maiores registradas para o mesmo período nos últimos seis anos, mesmo com o desinvestimento de algumas refinarias. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, as vendas cresceram 15,7%. Isso ocorreu, principalmente, por conta do ganho de participação da gasolina sobre o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex, bem como do aumento do mercado ciclo Otto.
Diesel
A produção de diesel também cresceu no último trimestre: 9,7% em relação ao primeiro trimestre. O diesel S10, menos poluente e com menor impacto ambiental, teve recorde mensal de 442 mil bpd em junho. Os resultados são fruto de constantes melhorias operacionais, otimização de processos e controle da produção, com objetivo de atender à demanda crescente do derivado.
Como reflexo do avanço do programa BioRefino na estratégia de transição energética para mercado de baixo carbono, foi produzido em abril um novo lote de 5,8 milhões de litros de Diesel R5 (diesel com 5% de conteúdo renovável). Esse volume é suficiente para abastecer até 19.300 ônibus convencionais, com potencial redução de emissões de cerca de 610 toneladas de gases de efeito estufa.
As vendas de diesel foram 0,8% maiores no 2T23 em relação ao 1T23, com volume de produção equiparado ao volume de vendas. O aumento das vendas é explicado, principalmente, pela sazonalidade de consumo, usualmente mais fraca no primeiro trimestre de cada ano devido à redução da atividade econômica, o que foi parcialmente atenuado pelo aumento do teor de mistura obrigatória de biodiesel a partir de abril de 2023.
Controle de emissões
Outro dado do Relatório de Produção e Vendas é relacionado ao resultado das iniciativas de eficiência energética e controle de emissões nas refinarias. Em junho, foi registrada a melhor marca para o IGEE (Intensidade de Emissão de Gases do Efeito Estufa) desde 2019, ano em que iniciou a medição, alcançando o valor de 36,7 kg COA Petrobras bateu novo recorde trimestral de produção no pré-sal, de abril a junho, chegando a 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Isso representou 78% da produção total da companhia e superou o recorde anterior de 2,05 milhões de boed, registrado no primeiro trimestre. Os dados constam do Relatório de Produção e Vendas do 2T23, divulgado nesta quarta-feira (26).
A produção média de óleo, LGN e gás natural, por sua vez, teve leve redução (1,5%) no último trimestre se comparada com o 1T23, alcançando 2,64 milhões de boed. Isso se deu, principalmente, por conta de paradas e manutenções, além do declínio natural de campos maduros e de desinvestimentos.
Esses efeitos, entretanto, foram parcialmente compensados pelo ramp-up da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção, em maio, dos FPSOs Almirante Barroso, no campo de Búzios, e Anna Nery, no campo de Marlim, além de novos poços de projetos complementares, na Bacia de Campos. A segunda unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador, o FPSO Anita Garibaldi, já concluiu as atividades de ancoragem e tem entrada em operação prevista para o terceiro trimestre deste ano.
"A implantação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi proporciona a continuidade operacional dos campos de Marlim e Voador, com a expectativa de aumento de 20% da produção e redução de 60% de emissão de gases de efeito estufa, em relação a 2018, quando as nove unidades estavam em operação em Marlim, além de abrir uma importante frente de aprendizados e conhecimentos para outros projetos de revitalização”, comentou Carlos Travassos, diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação. “Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo. As plataformas instaladas no campo registraram, em junho, a produção média operada de óleo e LGN de 635 mil barris por dia (Mbpd). Temos ainda mais seis unidades já contratadas em implantação, elevando para 11 o número de plataformas em operação no campo até 2027“, completou Joelson Mendes, diretor de Exploração e Produção.
Fator de utilização
O fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 93% no 2T23, sendo que em junho alcançou 95%, maiores resultados desde 2015. Os expressivos números foram obtidos mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC, REFAP, REDUC e REPLAN, respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e saúde. A produção de diesel, gasolina e QAV representou 67% da produção total no 2T23, mantendo o elevado patamar do 1T23.
Gasolina
O Relatório mostra ainda que a produção de gasolina teve aumento de 7,4% no segundo trimestre, em comparação com o anterior, acompanhando o desempenho de mercado e o maior aproveitamento da capacidade operacional das refinarias. Em junho, a produção de gasolina foi de 421 mil barris ao dia (bpd), melhor resultado desde 2014.
As vendas de gasolina no 2T23 registraram crescimento de 4,8%, em relação ao primeiro trimestre. Foram as maiores registradas para o mesmo período nos últimos seis anos, mesmo com o desinvestimento de algumas refinarias. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, as vendas cresceram 15,7%. Isso ocorreu, principalmente, por conta do ganho de participação da gasolina sobre o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex, bem como do aumento do mercado ciclo Otto.
Diesel
A produção de diesel também cresceu no último trimestre: 9,7% em relação ao primeiro trimestre. O diesel S10, menos poluente e com menor impacto ambiental, teve recorde mensal de 442 mil bpd em junho. Os resultados são fruto de constantes melhorias operacionais, otimização de processos e controle da produção, com objetivo de atender à demanda crescente do derivado.
Como reflexo do avanço do programa BioRefino na estratégia de transição energética para mercado de baixo carbono, foi produzido em abril um novo lote de 5,8 milhões de litros de Diesel R5 (diesel com 5% de conteúdo renovável). Esse volume é suficiente para abastecer até 19.300 ônibus convencionais, com potencial redução de emissões de cerca de 610 toneladas de gases de efeito estufa.
As vendas de diesel foram 0,8% maiores no 2T23 em relação ao 1T23, com volume de produção equiparado ao volume de vendas. O aumento das vendas é explicado, principalmente, pela sazonalidade de consumo, usualmente mais fraca no primeiro trimestre de cada ano devido à redução da atividade econômica, o que foi parcialmente atenuado pelo aumento do teor de mistura obrigatória de biodiesel a partir de abril de 2023.
Controle de emissões
Outro dado do Relatório de Produção e Vendas é relacionado ao resultado das iniciativas de eficiência energética e controle de emissões nas refinarias. Em junho, foi registrada a melhor marca para o IGEE (Intensidade de Emissão de Gases do Efeito Estufa) desde 2019, ano em que iniciou a medição, alcançando o valor de 36,7 kg CO2 por carga equivalente de refino. Neste período houve uma redução da emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 93.000 ônibus urbanos circulando cinco dias por semana, por 200 km por dia.