Temor com crescimento econômico volta ao radar e impacta petróleo e outras commodities nesta 4ª feira

Publicado em 22/02/2023 08:37 e atualizado em 22/02/2023 12:38
Ata da última reunião pode fornecer pistas sobre política monetária; soja, milho, trigo e algodão também caem

Os contratos futuros do petróleo caíam cerca de 1% nesta manhã de quarta-feira (22) nas bolsas internacionais em meio preocupações persistentes com a economia global, inclusive superando as restrições de oferta, segundo a agência Reuters.

Por volta das 08h33 (horário de Brasília), o petróleo WTI tinha desvalorização de 0,79%, negociado a US$ 75,76 o barril. Enquanto que o tipo Brent perdia 0,58%, negociado a US$ 82,29. A sessão anterior também foi marcada por baixas de cerca de 1%.

Na mesma toada da queda do petróleo, além de seguir suas características específicas, outras commodities também perdiam forças nesta quarta-feira, como a soja, o milho, o trigo e o algodão. As soft commodities, porém, avançavam nesta manhã.

Veja o fechamento dos principais mercados agrícolas na véspera:

+ Soja sobe mais de 20 pontos em Chicago e rompe importante resistência

+ Milho tem leves valorizações aguardando desdobramentos da situação Rússia X Ucrânia

+ Café em NY tem mais uma sessão de fortes altas com preocupações na safra brasileira e dúvidas sobre os estoques mundiais

+ Açúcar em NY tem fechamento misto, mas se mantém preocupações com a produção na Índia

"Preocupações com o crescimento dominam, com temores de um Fed agressivo em curso para desacelerar a inflação nos EUA", disse à Bloomberg Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS Group AG.

O mercado aguarda com ansiedade a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos). Dados recentes levantaram o risco de as taxas de juros permanecerem altas por mais tempo no país norte-americano.

Na segunda-feira – feriado do Dia do Presidente nos EUA –, os preços do petróleo subiram mais de 1% com o otimismo em relação à demanda chinesa, que os analistas esperam que se recupere este ano depois que as restrições por Covid-19 foram descartadas.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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