China afrouxa restrições da Covid-19 e petróleo dispara nesta 6ª em meio expectativas com a demanda
Os preços do petróleo disparavam nas bolsas externas nesta manhã de sexta-feira (11), com altas de mais de 3% sendo registradas. O suporte vem depois que autoridades de saúde da China, paós que é o maior importador global de petróleo do mundo, aliviaram algumas restrições da chamada política de Covid-zero no país.
Com isso, as expectativas com a retomada da demanda ganharam fôlego.
Por volta das 9h (horário de Brasília) desta sexta, os contratos futuros do petróleo do tipo Brent subiam 3,09%, para cerca de US$ 96,56 o barril. Enquanto que o petróleo nos EUA, o tipo WTI, registrava valorização de 3,41%, para US$ 89,42 o barril.
Dentre as flexibilizações da Covid-19 no país, segundo a agência de notícias Reuters, está a redução dos tempos de quarentena para contatos próximos de casos e de viajantes em entrada no país, além de eliminar uma penalidade para as companhias aéreas por trazerem passageiros infectados para a China.
"Os comerciantes de petróleo estão aplaudindo as notícias. A chave para o mercado de petróleo é continuar observando de perto os desenvolvimentos disso e de outras mudanças positivas marginais na postura Covid-zero do governo", disse à Reuters Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management.
Os preços do óleo também ganhavam com dados de inflação nos Estados Unidos mais brandos do que o esperado, reforçando as esperanças de que o Federal Reserve desaceleraria os aumentos das taxas, aumentando as chances de um pouso suave para a maior economia do mundo. O dólar mais fraco também dava suporte.
Apesar da alta neste último dia da semana, o mercado caminhava para uma baixa acumulada diante de dados de estoques nos últimos dias nos EUA, aumento de casos de Covid-19 em pontos da China.