Petróleo recua e fecha a 4ªfeira no menor nível desde o começo do ano

Publicado em 07/09/2022 17:30
Temor de recessão pressionou as cotações

A quarta-feira (07) foi de desvalorizações para os preços do petróleo Brent e WTI nas Bolsas internacionais.  

 Já o petróleo WTI na Bolsa de Nova York caiu 5,69%, o equivalente a US$ 4,94, e foi cotado à US$ 81,94, o menro valor desde 11 de janeiro. Já o petróleo brent na Bolsa de Londres recuou 5,20%, o equivalente a US$ 4,83, para ficar cotado à US$ 88,00, abaixo da marca de US$ 90,00 pela primeira vez desde fevereiro. 

Segundo informações da Investing, “os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda nesta quarta-feira, nos menores níveis registrados desde o início do ano, apesar da perspectiva de oferta mais apertada. As cotações foram influenciadas por dados que reforçaram temores de desaceleração da economia global”. 

"A pressão de queda no petróleo é explicada pelo crescente temor de recessão", disse o Swissquote. 

Petróleo Brent fecha abaixo de US$90 com aumento de temores de recessão

Por Laura Sanicola

(Reuters) - Os preços do petróleo caíram acentuadamente nesta quarta-feira, recuando abaixo dos níveis vistos antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, com dados comerciais chineses pessimistas alimentando as preocupações dos investidores sobre os riscos de recessão.

O Brent fechou em queda de 4,83 dólares, a 88 dólares por barril, caindo abaixo de 90 dólares pela primeira vez desde 8 de fevereiro.

O petróleo nos EUA caiu 4,94 dólares, ou 5,7%, para 81,94 dólares, o menor nível desde janeiro.

"Neste momento, o mercado está se preocupando com o que acontecerá devido aos preços de energia acentuadamente mais altos na Europa, desaceleração da demanda na Europa e aumento das taxas de juros", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

Vários bancos centrais mundiais devem continuar subindo as taxas de juros para combater a inflação, mas economistas disseram que os Estados Unidos parecem estar em melhor posição para enfrentar as tempestades.

Isso impulsionou o dólar para um pico de 24 anos em relação ao iene e a uma máxima de 37 anos em relação à libra esterlina.

O dólar mais forte pressiona os preços do petróleo, uma vez que a maior parte das vendas mundiais de petróleo são realizadas na moeda dos EUA.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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