Vibra prevê mais competitividade com mesa de trading de derivados de petróleo em 2022
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vibra Energia planeja iniciar a operação de uma mesa estruturada de trading de derivados de petróleo no início de 2022, em busca de maior competitividade em um mercado cada vez mais dependente de importações e que tem sofrido impactos a partir da elevação de preços no exterior, disseram executivos nesta terça-feira.
A empresa, que se coloca como a maior importadora de derivados do país, identificou oportunidades adicionais de geração de margens por meio de uma participação mais ativa e estruturada no negócio de comercialização dessas commodities, já em fase de estruturação interna na companhia.
"Hoje o nosso trading é muito focado no suprimento, ou seja, uma parte de criar competitividade no nosso acesso à molécula. A gente acha que ao montar uma mesa de trading... efetivamente, algo que está sendo estruturado e deve começar já no início do próximo ano, a gente vai ter muito mais flexibilidade para fazer essas operações", disse o diretor-executivo de Finanças, Compras e RI, André Natal.
"Quando monta uma mesa estruturada, pode fazer outros tipos de operações, de carrego, de arbitragens, que vão inclusive dar flexibilidade para a gente mitigar eventuais efeitos dessas viradas de preços no doméstico."
O executivo frisou ainda que "não há prejuízo nas importações" e que a empresa não está vendo dificuldade de precificar o produto na ponta.
As declarações foram feitas durante teleconferência com analistas e investidores após a publicação dos resultados trimestrais.
Maior distribuidora de combustíveis do país, a Vibra teve lucro líquido de 598 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 78,5% ante um ano antes e também um ganho de 56,5% ante o trimestre anterior, informou a empresa na noite de segunda-feira, citando melhora nos volumes e margens.
(Por Marta Nogueira)
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