Lucro da Vibra dispara 78,5% no 3º tri com ganhos em volumes e margens
SÃO PAULO (Reuters) - A Vibra, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, teve lucro líquido de 598 milhões de reais, crescimento de 78,5% na comparação com o mesmo período do ano passado e também um ganho de 56,5% ante o trimestre anterior, informou a empresa na noite de segunda-feira, citando melhora nos volumes e margens.
O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado atingiu 1,185 bilhão de reais, ganhos de 42,1% na comparação anual e de 16,4% na trimestral.
A companhia destacou crescimento de 16,6% do volume vendido na comparação trimestral, para 10,3 bilhões de litros, "reflexo das maiores vendas de óleo combustível (+77%), querosene de aviação (+40%), ciclo otto (+8%) e diesel (+12%)".
"O terceiro trimestre de 2021 foi marcado por expressiva recuperação de volumes de vendas após o 2T21 ter sofrido forte influência da redução da mobilidade e das atividades econômicas durante a segunda onda da pandemia da Covid-19", disse a companhia.
"Além desta substancial expansão da demanda observada em todos os segmentos (rede de postos, B2B e aviação), conseguimos, ao mesmo tempo, continuar nossa trajetória de consistente e gradual expansão de market share em todos esses segmentos, com uma evolução também positiva das margens de comercialização em cada um deles", completou.
Na comparação anual, o aumento das vendas foi de 9% no volume, com destaques para maiores vendas no diesel (+7%), ciclo otto (+6%), óleo combustível (+231%, venda para térmicas) e combustíveis de aviação (+108%).
Com isso, a participação de mercado fechou o trimestre com 29,1%, aumento de 1,5 ponto percentual na comparação trimestral, com ganhos em óleo combustível, combustíveis de aviação e diesel.
A rede de postos teve uma variação líquida positiva de 51 no trimestre e de 270 postos, considerando os últimos 12 meses.
Já o endividamento líquido somou 8,2 bilhões de reais, aumento de 1,5 bilhão devido ao pagamento de 1,1 bilhão aos acionistas sob a forma de dividendos e JSCP no terceiro trimestre.
(Por Roberto Samora)
0 comentário
Petróleo sobe 1% para máxima de 2 semanas com intensificação da guerra na Ucrânia
Petrobras manterá foco em petróleo em 2050, mas com maior fatia em renováveis, diz CEO
Petróleo sobe 2% com avanço da guerra entre Rússia e Ucrânia
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe