Petrobras apresenta projetos voltados à redução de emissões na COP-26
As soluções pioneiras que levaram a Petrobras a produzir óleo e gás com baixa emissão de carbono no Pré-Sal da Bacia de Santos e os resultados dos projetos socioambientais da companhia voltados à mitigação da mudança do clima serão apresentadas nesta quinta-feira, dia 4/11, na COP-26, que está sendo realizada em Glasgow, na Escócia.
A Petrobras está comprometida com a transição para uma economia global de baixo carbono e busca produzir energia acessível para a sociedade, com uma operação segura, eficiente, de baixo custo e com menos emissões. Recentemente, a companhia anunciou a ambição de atingir a neutralidade das emissões de suas operações em prazo compatível ao Acordo de Paris. A ambição complementa os compromissos de sustentabilidade já publicados no horizonte 2030, o que inclui a meta de redução das emissões absolutas em 25% até 2030 (base 2015).
“A transformação competitiva do setor de transporte é um esforço longo porque exige a substituição da infraestrutura. Precisamos do olhar do longo prazo, mas é importante agir rapidamente. Reduzir emissões cedo tem um efeito acumulado importante e precisamos ter em mente que um mesmo litro pode ser produzido com muito menos emissões do que outro. Valorizar o consumo de petróleo produzido de forma mais eficiente tem efeito imediato e bastante relevante na emissão mundial”, afirma Viviana Coelho, gerente executiva de Mudança Climática da Petrobras.
Nos últimos 11 anos, a Petrobras reduziu em 47% as emissões de gases de efeito estufa na produção de cada barril de petróleo, atingindo no primeiro semestre de 2021 uma intensidade de carbono de 15,8 kgCO2e por barril de óleo equivalente – marca que a posiciona entre as empresas líderes na produção de óleo e gás com menos emissões. Nesse sentido, a companhia implantou soluções pioneiras, adotou medidas de gestão e desenvolve novas tecnologias para garantir uma produção de óleo e gás no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos com baixas emissões, que será tema de um dos cases apresentados.
Entre as principais soluções estão ações para redução da queima de gás em tocha, ganhos de eficiência energética e projetos de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (CCUS), além do próprio perfil dos novos ativos e gestão de portfólio. Como resultado, o petróleo produzido no pré-sal da Bacia de Santos está entre os de menor intensidade de emissões no mundo. Os dois maiores campos na região, Búzios e Tupi, operam, em média, com cerca de 10 kgCO2e por barril de óleo equivalente produzido.
Além de investir na redução de emissões nas operações, a Petrobras apoia voluntariamente projetos voltados à conservação e recuperação de florestas e áreas naturais e que contribuem para o sequestro e fixação de carbono e para evitar emissões de gases de efeito estufa, além de terem diversos outros impactos socioambientais positivos. Há mais de dez anos, essa é uma das temáticas prioritárias do programa de investimento socioambiental da Petrobras. Os resultados alcançados por esses projetos serão tema do segundo case apresentado pela empresa. Em 2020, a carteira do Prorama Petrobras Socioambiental contou com 15 projetos em cinco biomas brasileiros que, juntos, tiveram como resultado acumulado ao longo do período de realização (em média, 6 anos) a contribuição potencial estimada em fixação de carbono e emissões evitadas de 870 mil toneladas de CO2 equivalente. Isso corresponde à quantidade de carbono fixada por cerca de 6 milhões de árvores da Mata Atlântica até seus 20 anos de idade.
Esses projetos também foram responsáveis pelo plantio de mais de 960 mil mudas, contribuindo para a recuperação e/ou conservação de cerca de 95 mil hectares (uma área 600 vezes maior que o Parque do Ibirapuera – SP) e de 220 nascentes, além da gestão fortalecida e manejo sustentável de 35 milhões de hectares de áreas protegidas. Contribuíram ainda para a segurança alimentar e para a geração de renda pelo suporte às cadeias produtivas locais, além de possibilitar a geração de conhecimento, desenvolvimento de novas tecnologias de recuperação e conservação de florestas, conservação da biodiversidade associada, sensibilização e educação ambiental. “Na seleção pública de 2021, escolhemos quatro novas iniciativas que irão se juntar aos outros projetos da carteira desenvolvidos com esse objetivo. Esses projetos socioambientais, além de contribuir para evitar emissões de gases de efeito estufa, irão deixar um legado relevante para as próximas gerações”, afirma Olinta Cardoso, gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras.
“Participar da COP-26 demonstra o compromisso da Petrobras em fazer parte do diálogo global sobre mudança do clima e os desafios da descarbonização. Em todos os cenários da transição energética a indústria de óleo e gás terá papel importante nas próximas décadas, e acreditamos que a Petrobras está bem posicionada para ser uma empresa líder no esforço coletivo para atingirmos as metas ambiciosas no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima”, complementa o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Roberto Ardenghy.
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