Preços do petróleo fecham com alta de 1,5% e atingem máximas de diversos anos
Por Brijesh Patel
BENGALORE (Reuters) - Os preços do petróleo saltaram nesta segunda-feira para os níveis mais altos em anos, alimentados pela recuperação da demanda global que contribuiu para a escassez de energia e gás em economias importantes, como a China.
O petróleo Brent avançou 1,26 dólar, ou 1,5%, para fechar a 83,65 dólares o barril. A máxima da sessão foi de 84,60 dólares, sendo também a máxima desde outubro de 2018.
O petróleo dos EUA (WTI) ganhou 1,17 dólar, ou 1,5%, para fechar em 80,52 dólares, após tocar a máxima desde o fim de 2014 a 82,18 dólares.
O ritmo de recuperação econômica da pandemia sobrecarregou a demanda de energia em um momento em que a produção de petróleo diminuiu devido aos cortes das nações produtoras durante a pandemia, e também o foco nos dividendos das empresas petrolíferas e a pressão sobre os governos para uma transição para energias mais limpas.
Um funcionário do governo dos EUA disse nesta segunda-feira que a Casa Branca mantém seus apelos para que os países produtores de petróleo "façam mais" e que estão monitorando de perto o custo do petróleo e da gasolina.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, juntos conhecidos como Opep+, evitaram aumentar a oferta mesmo com a alta dos preços. Em julho, a organização concordou em aumentar a produção em 400.000 barris por dia (bpd) para eliminar os cortes contínuos de 5,8 milhões de bpd.
Os preços de energia subiram para níveis recordes nas últimas semanas, impulsionados pela escassez generalizada de energia na Ásia, Europa e Estados Unidos. A alta dos preços do gás natural encorajou os geradores de energia a mudar para petróleo.
(Reportagem de Brijesh Patel em Bangalore)
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Almanakut Brasil Ribeirão Preto - SP
PORTUGAL - Preços dos combustíveis retomam a máximos de 2012 - 11/10/2021 -- A escalada dos preços dos combustíveis não dá sinais de abrandamento. Gasolina e gasóleo voltam hoje a ficar mais caros. No caso do gasóleo o cenário é ainda pior e as empresas de transportes acentuam o discurso de crise no setor, que se poderá estender a outros que dele dependem.
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