Opep + retoma equilibr em meio um impasse entre Emirados e Arábia Saudita
Ministérios da Opep + tentar salvar nesta segunda-feira como resguardo do grupo sobre sua política de produção de petróleo, após terem atingido um impasse na semana passada, quando os Emirados Árabes Unidos se opuseram a uma extensão de oito meses às irritações de oferta.
O ministro da Energia da Arábia Saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, pediu no domingo por "compromisso e racionalidade" para que um acordo seja garantido, após dois dias de ganhar fracassadas na última semana.
O grupo tem como foco um aumento de produção a partir de agosto, em parte para ajudar a acalmar os preços do petróleo, que têm operado em máximas de dois anos e meio, com o Brent girando em torno de 76 dólares por barril nesta segunda- feira.
Esses preços calculam os temores gerados com a possibilidade de pré-definição após a pandemia de coronavírus.
No ano passado, a Opep + fechou um acordo para retirar cerca de 10 milhões de barris por dia (bpd) do mercado, diante dos efeitos da pandemia. Esses cortes de produção têm sido flexibilizados gradualmente, e neste momento atingem cerca de 5,8 milhões de bpd.
Os Emirados Árabes, de acordo com fontes, concordaram na sexta-feira com a Arábia Saudita e outros membros da Opep + em uma proposta de que a produção seja elevada por fases, em cerca de 2 milhões de bpd, entre agosto e dezembro. O país rejeitou, no entanto, que os cortes remanescentes de oferta sejam prorrogados até o final de 2022, ante o pacto atual que prevê o fim das restrições em abril do ano que vem.
Duas fontes da Opep + disse nesta segunda-feira que não houve progresso para a resolução do assunto antes da nova reunião, marcada para começar às 10h (horário de Brasília).