Colheita do milho safrinha em ritmo lento em MT
O Imea divide o Estado em sete regiões (noroeste, norte, nordeste, médio norte, oeste, centro-sul e sudeste), apenas o sudeste não acionou as máquinas. Mesmo com percentuais de colheita abaixo do registrado em igual período do ano passado, a região médio norte – que detém 48% da produção – segue como a mais adiantada com 1,6% da área de 841,50 mil hectares colhida.
Conforme o Imea, “os produtores estão esperando o milho atingir a umidade ideal. Por enquanto as primeiras lavouras plantadas estão com umidade em torno de 18% e, portanto, levará mais uma semana para os grãos atingirem o ponto ideal para ser tirado do campo em maior volume”. A safrinha mato-grossense que se desenvolveu cheia de incertezas vai aos poucos revelando números.
A quebra em relação à safra passada é certa e se revela no momento quase 20% inferior. Em Mato Grosso, o milho é cultivado em áreas inicialmente destinadas à soja, por isso o cereal é uma cultura de segunda safra. O atraso no plantio da soja, ocasionado pela estiagem prolongada entre agosto e outubro do ano passado, retardou o plantio da oleaginosa. Passada a seca, as chuvas de verão complicaram a colheita, o que também retardou o início do plantio do milho, levando muitos produtores a excederem a ‘janela de plantio’ que se fechou em 28 de fevereiro. Avançar sobre março significa perder a temporada de chuvas, essencial ao desenvolvimento das lavouras. A ‘janela’ é o período de melhor desenvolvimento à planta.
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