Influência do etanol e dos subsídios nos preços do milho americano
Publicado em 29/04/2011 10:21
O Estado da Califórnia é o 21°maior estado produtor americano, com uma área plantada correspondente a apenas 0,69% do total previsto para esta safra, no entanto este estado aprovou uma lei estadual muito pertinente no cenário americano atual, que apresenta baixos estoques e problemas de atraso no plantio. A lei californiana aprova a inelegibilidade do milho produzido para produção de etanolpara à obtenção de financiamentos e incentivos (subsídios) por parte do governo estadual. A aprovação desta lei se dá em um momento delicado para o maior exportador mundial de milho, muito têm se discutido na imprensa internacional, sobre a viabilidade da produção do etanol a partir de milho em um cenário sem subsídios governamentais, muitos acusam que o etanol seria o principal causador da alta nos preços do milho. Quanto a isso as opiniões se dividem.
Um artigo científico publicado pela Universidade Estadual de Iowa, mediu os efeitos do subsídio do governo americano ao etanol na alta de preços do milho, as conclusões deste trabalho foram de que a escalada de preços do milho se deu muito mais em função da queda de preços ocorrida em 2006 e depois em 2009, que fizeram com que se achassem novos usos para um produto tão barato quanto o milho à época, além disso, a recessão americana, ocorrência de secas também favoreceram a este aumento. Segundo o estudo os incentivos governamentais influenciaram em 8% o aumento de preços, mas somados ao aumento de volume utilizado pela indústria de etanol, totalizariam 32% da responsabilidade do aumento de preços. A verdade é que a eficiência da produção do etanol a partir do milho é cerca de 35% menor do que a partir obtenção a partir de cana, ainda assim atualmente nos preços do barril de petróleo é viável a produção com subsídio ou sem subsídio. Um artigo divulgado pouco mais de 2 semanas também por um especialista americano dizia que o preços do milho até US$ 9,13 dólares por bushel tornavam a produção de etanol viável com os preços do petróleo à época, esta paridade já deve ter subido pois desde então as cotações do barril ainda seguem a tendência de alta. Devemos nos atentar ao movimento dos demais estados americanos, pois a alta de preços do milho lá tem encarecido e muito o preço dos alimentos, o que associado a desvalorização forçada do dólar por parte do governo americano, pode levar a um grave processo inflacionário naquele país, o que não é desejado em nenhuma parte do mundo.
Um artigo científico publicado pela Universidade Estadual de Iowa, mediu os efeitos do subsídio do governo americano ao etanol na alta de preços do milho, as conclusões deste trabalho foram de que a escalada de preços do milho se deu muito mais em função da queda de preços ocorrida em 2006 e depois em 2009, que fizeram com que se achassem novos usos para um produto tão barato quanto o milho à época, além disso, a recessão americana, ocorrência de secas também favoreceram a este aumento. Segundo o estudo os incentivos governamentais influenciaram em 8% o aumento de preços, mas somados ao aumento de volume utilizado pela indústria de etanol, totalizariam 32% da responsabilidade do aumento de preços. A verdade é que a eficiência da produção do etanol a partir do milho é cerca de 35% menor do que a partir obtenção a partir de cana, ainda assim atualmente nos preços do barril de petróleo é viável a produção com subsídio ou sem subsídio. Um artigo divulgado pouco mais de 2 semanas também por um especialista americano dizia que o preços do milho até US$ 9,13 dólares por bushel tornavam a produção de etanol viável com os preços do petróleo à época, esta paridade já deve ter subido pois desde então as cotações do barril ainda seguem a tendência de alta. Devemos nos atentar ao movimento dos demais estados americanos, pois a alta de preços do milho lá tem encarecido e muito o preço dos alimentos, o que associado a desvalorização forçada do dólar por parte do governo americano, pode levar a um grave processo inflacionário naquele país, o que não é desejado em nenhuma parte do mundo.
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Fonte:
AF News
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