Em Chicago, cotações futuras do milho seguem acompanhando às tarifas recíprocas e trabalham em campo misto

Publicado em 04/04/2025 13:50
Especulação sobre um aumento de demanda para o milho brasileiro estaria presente no mercado

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Na Bolsa de Chicago (CBOT), as referências futuras do milho trabalham em campo misto na sessão desta sexta-feira (04), sendo que os principais vencimentos registram leves altas de 2,50 a 1,75 pontos e os demais trabalham com baixa de 1,00 pontos. 

O contrato maio/25 está trabalhando com leve alta de 2,50 pontos e negociado em US$ 4,60 por bushel. Já o contrato julho/25 também com ganho de 1,75 pontos e está próximo de US$ 4,67 por bushel, enquanto o setembro/25 está sendo negociado por US$ 4,39  estão estáveis.  Já o  dezembro/25  trabalha em US$ 4,46 com leve baixa de 1,00 ponto.

Segundo as informações da Reuters Internacionais, o mercado segue acompanhando as tarifas recíprocas e a China emitiu uma tarifa retaliatória de 34% sobre todos os produtos dos Estados Unidos. O mercado está aumentando o risco do comércio antes do fim de semana.

Segundo as informações da Agrifatto Consultoria, a especulação sobre um possível aumento de demanda para o milho brasileiro estaria presente no mercado, porém, o fortalecimento do real frente ao dólar pressionou as cotações.

Ainda de acordo com as informações internacionais, o contrato futuro de milho de referência da CBOT para maio permaneceu dentro da faixa de negociação de quinta-feira nos primeiros movimentos.

Outro fator que o mercado está acompanhando são  as chuvas desta semana que  atrasam o plantio inicial no Cinturão do Milho do leste dos EUA e retardam o movimento de barcaças nos rios do Centro-Oeste, mas adicionam umidade benéfica ao solo.

B3

Na Bolsa Brasileira (B3), as negociações futuras também operam em campo positivo na sessão desta terça-feira (04). O vencimento maio/25 está cotado em R$ 76,33 por saca  com desvalorização de 0,38% e contrato  julho/25 está precificado em R$ 71,86 com alta de 0,63%.

Com as tarifas impostas pelo governo Trump, a especulação sobre um possível aumento de demanda para o milho brasileiro estaria presente no mercado, porém, o fortalecimento do real frente ao dólar pressionou as cotações, conforme reportou a Agrifatto Consultoria.

Ainda de acordo com a Agrifatto, a evolução na colheita de milho verão e o clima para a segunda safra seguem no radar. “A oferta da as caras no mercado paulista leva uma queda de 1,34% na saca do cereal, referenciada nos R$ 84,82 em Campinas/SP”, comentou.

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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