Milho: Manhã de 3ª feira é de estabilidade para Chicago e leves baixas para o cereal na B3
O mercado do milho abriu os negócios na B3 em queda nesta terça-feira (12), corrigindo parte das altas acumuladas nas últimas sessões. Perto de 9h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,2% e 0,4%, com o novembro valendo R$ 74,28 e o março/25, R$ 76,96 por saca.
Os preços têm tido um suporte importante no mercado nacional vindo, principalmente, da oferta mais enxuta, com os produtores contidos em suas vendas. E a sustentação vem mesmo diante do bom avanço do plantio da safra de verão e da disponibilidade da safrinha. O momento, todavia, é de ajuste nesta manhã de terça.
"A demanda interna está aquecida e a expectativa é de que esse cenário persista nos próximos dias, devido à necessidade de consumidores de recompor estoques. Vendedores, por sua vez, negociam com cautela, dando prioridade aos trabalhos de campo envolvendo a safra verão", informou o Cepea.
Além disso, o dólar também abriu os negócios com certa estabilidade, perdendo parte da força desde sua abertura - subindo tímidos 0,01% perto de 9h48, valendo R$ 5,77 - o que também limita a movimentação entre os futuros do grão.
BOLSA DE CHICAGO
No mercado futuro norte-americano, os preços do milho também têm dia de estabilidade, caminhando de lado e testando os dois lados da tabela. Os contratos mais negociados, perto de 9h50 (Brasília), avançavam entre 0,25 e 1 ponto, com o dezembro valendo US$ 4,31 e o maio, US$ 4,50 por bushel.
A demanda também tem sido um ponto também bastante importante de sustentação às cotações do cereal na CBOT. As exportações dos EUA têm se mostrado bastante fortes nesta temporada e em seu último boletim mensal de oferta e demanda, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu sua estimativa para a safra 2024/25 do país, ao passo em que aumentou para as exportações, agora esperadas em 59,06 milhões de toneladas.