Terça-feira começa com milho ainda pressionado na B3, mas reta final da colheita pode mudar direção das cotações

A terça-feira (06) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 61,35 e R$ 68,92 por volta das 10h14 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/24 era cotado à R$ 61,35 com baixa de 0,57%, o novembro/24 valia R$ 64,60 com desvalorização de 0,77%, o janeiro/25 era negociado por R$ 67,38 com queda de 0,77% e o março/25 tinha valor de R$ 68,92 com perda de 0,62%. 

“Com a proximidade do término da colheita, a demanda será o principal fator a definir a direção das cotações brasileiras. Espera-se que as exportações se intensifiquem a partir deste mês, o que pode sustentar as cotações brasileiras e iniciar um movimento de alta mais consistente”, diz a análise de mercado da Grão Direto. 

“As cotações poderão continuar sendo pressionadas nesta semana, podendo manifestar movimentos contidos de alta. O produtor brasileiro deve continuar aguardando preços melhores para comercializar seus grãos”, conclui a consultoria. 

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT) os preços internacionais do milho futuro também abriram as atividades desta terça-feira com movimentações negativas sendo contabilizadas por volta das 09h44 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/24 era cotado à US$ 3,87 com queda de 3,50 pontos, o dezembro/24 valia US$ 4,03 com baixa de 3,50 pontos, o março/25 era negociado por US$ 4,20 com perda de 3,75 pontos e o maio/25 tinha valor de US$ 4,31 com desvalorização de 4,00 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, o milho está recuando 3 a 4 centavos até agora esta manhã, após ter se recuperado durante o pregão de segunda-feira. 

“As excelentes condições de safra nos Estados Unidos, combinadas com o clima favorável e uma demanda ainda moderada pelos grãos norte-americanos, têm pressionado as cotações em Chicago”, explica a análise da Grão Direto.