Milho: Preços futuros trabalham com avanços nesta 3ª feira em Chicago

Publicado em 09/07/2024 11:23 e atualizado em 09/07/2024 11:57
Mercado acompanha as condições da safra e do clima nos EUA

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os vencimentos futuros do milho estão trabalhando com ganhos na sessão desta terça-feira (09). Por volta das 11h05 (Horário de Brasília), os contratos apresentavam ganhos de 7,00 a 2,00 pontos.  

O contrato julho/24 trabalha  com alta de 7,00 pontos e negociado em US$ 4,02  por bushel. Já o contrato setembro/23 valia  US$ 3,95 por bushel com avanço de 2,50 pontos, enquanto o dezembro/24 encerrou negociado por US$ 4,10 com valorização de 2,25 pontos.  Já março/25 tinha valor de US$ 4,24 com ganho  de 2,00 pontos.

De acordo com as informações da Successful Farming, o mercado está acompanhando a safra de milho nos Estados Unidos (EUA) em que apresenta melhor qualidade. “O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) está com 78% da safra com boa qualidade nesta semana”, destacou o Successful Farming.

Ainda de acordo com o Successful Farming, as condições climáticas são esperadas em partes do Centro-Oeste americano nesta terça-feira, enquanto os remanescentes do furacão Beryl seguem para o norte da Costa do Golfo do Texas. “Embora a precipitação beneficie algumas áreas, ela causará ou piorará as inundações ao longo dos cursos d'água do Texas a Michigan”, informou.

B3

Na Bolsa Brasileira (B3), as negociações futuras do milho operam a sessão desta terça-feira (09) com desvalorizações. Por volta das 11h14 (Horário de Brasília), o vencimento julho/24 fechou cotado a R$ 55,75  com desvalorização de 0,04%, o setembro/24 terminou o dia cotado em R$ 57,68 com queda de 0,36%.

Segundo a consultoria Agrifatto, o mercado físico do cereal inicia a semana em estabilidade resistindo à pressão de oferta, mantendo a referência de Campinas/SP acima de R$56,00/sc Após registrarem perdas durante boa parte do pregão de segunda-feira, os futuros de milho retornaram e apresentaram oscilações mistas na B3, influenciados pela queda dos preços da commodity em Chicago, pelo avanço da colheita da segunda safra no Brasil e pelo movimento mais estável do dólar.

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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