Milho tem 4ª feira de realização de lucros na B3 após boas altas das últimas sessões
A quarta-feira (13) é de realização de lucros para os futuros do milho na B3, depois de boas e consecuitvas altas nas últimas sessões. Perto de 13h30 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,06% e 0,44%, com o maio valendo R$ 62,80 e o setembro com R$ 62,71 por saca. Na Bolsa de Chicago, os preços do cereal trabalham com estabilidade, testando leves baixas.
"O movimento de alta perdeu força nas duas bolsas, com a B3 refletindo a oferta sazonal de milho e na espera de novas informações vindas do cenário climático", afirma o time da Pátria Agronegócios.
O mercado, todavia, segue focado na segunda safra do Brasil e nas incertezas crescentes que cercam a segunda safra.
"Nós temos uma incógnita, uma incerteza muito grande sobre qual é o tamanho da segunda safra do Brasil. E um elemento importante é que a demanda por esta segunda safra já está se fazendo presente. Nós já temos uma perspectiva de exportação se fazendo presente, pensando no segundo semestre, na casa de 40 milhões de toneladas, as usinas de etanol de milho, as empresas de fabricação de ração estão olhando para este mercado e colocando um prêmio climático sobre as cotações, tanto no curto, mas principalmente para o segundo semestre de 2024", explica Enilson Nogueiram analista da Céleres Consultoria, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio desta quarta-feira.
No mercado norte-americano, os futuros do cereal perdiam entre 4,50 e 5,25 pontos nos contratos mais negociados, com o maio valendo US$ 4,41 e o setembro, US$ 4,60 por bushel. "Na CBOT, a competitividade do milho e a alta oferta limitam os ganhos", complementa a Pátria Agronegócios.