Milho salta 2% na B3 com maiores valores desde abril

Publicado em 12/12/2023 12:34
Chicago também permanece em alta nesta 3ªfeira

Os preços futuros do milho seguem subindo forte na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta terça-feira (12). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 72,79 e R$ 76,81 por volta das 12h28 (horário de Brasília). 

O vencimento janeiro/24 era cotado à R$ 72,79 com valorização de 2,02%, o março/24 valia R$ 76,81 com elevação de 1,84%, o maio/24 era negociado por R$ 75,87 com ganho de 1,69% e o julho/24 tinha valor de R$ 73,80 com alta de 1,35%. 

De acordo com a Agrinvest, os futuros do milho operam em forte alta na B3, com o contrato março/24 operando em suas máximas desde 19 de abril. 

“Desde o início de dezembro, o milho negociado na Bolsa Brasileira registrou apenas uma sessão de queda. Esse rally é fundamentado pelos seguintes fatores, plantio da soja continua atrasado no Matopiba, há relatos de produtores em GO e TO na sua 3ª tentativa de replantio e forte onda de calor e seca acometendo boa parte do Brasil novamente”, explica a consultoria. 

A análise da Agrinvest ainda acrescenta que, dentro desse cenário, o mais incerto é o tamanho da área de milho safrinha, assim como sua produtividade. 

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro também permanecem positivos neste segundo dia da semana. 

Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/23 era cotado à US$ 4,64 com valorização de 4,00 pontos, o março/24 valia US$ 4,85 com alta de 4,00 pontos, o maio/24 era negociado por US$ 4,98 com elevação de 4,00 pontos e o julho/24 tinha valor de US$ 5,06 com ganho de 3,25 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram esta manhã graças às preocupações com as condições de cultivo do Brasil.  

A publicação ainda acrescenta que, a Argélia também lançou uma licitação para 7,9 milhões de bushels de milho. “Embora esse carregamento provavelmente venha da Argentina, ainda é um sinal positivo para os mercados internacionais de que o interesse de compra ainda está vivo no mercado de milho”. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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