B3 fecha a terça-feira com milho em baixa, acompanhando Chicago

Publicado em 29/08/2023 18:03
Números do USDA, soja e trigo pressionaram o internacional

A terça-feira (29) chega ao final com os preços futuros do milho oscilando entre leves perdas e leves ganhos ao longo do dia na Bolsa Brasileira (B3) e fechando o pregão no campo negativo. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 53,47 e R$ 64,80. 

O vencimento setembro/23 foi cotado à R$ 53,47 com desvalorização de 0,89%, o novembro/23 valeu R$ 57,15 com baixa de 0,78%, o janeiro/24 foi negociado por R$ 61,18 com queda de 0,58% e o março/24 teve valor de R$ 64,80 com baixa de 0,61%. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as cotações da B3 se moveram pouco, mas acompanharam as flutuações negativas vindas do mercado internacional, que fechou o dia em baixa na Bolsa de Chicago. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou um segundo dia da semana negativo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em Brasília/DF. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Sorriso/MT e Eldorado/MS. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira 

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro também encerraram a terça-feira contabilizando movimentações negativas. 

O vencimento setembro/23 foi cotado à US$ 4,69 com baixa de 9,00 pontos, o dezembro/23 valeu US$ 4,86 com desvalorização de 9,50 pontos, o março/24 foi negociado por US$ 5,01 com queda de 9,25 pontos e o maio/24 teve valor de US$ 5,10 com perda de 9,25 pontos. 

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (28), de 1,88% para o setembro/23, de 2,02% para o dezembro/23, de 1,96% para o março/24 e de 1,73% para o maio/24. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho sucumbiram a uma rodada de vendas técnicas depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não conseguiu baixar as classificações de qualidade tanto quanto os analistas esperavam.  

“A fraqueza das repercussões da soja e do trigo também contribuiu para os problemas atuais”, acrescentou o analista da Farm Futures, BenPotter. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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