Colheita do milho vai à 38% no Paraná com boa produtividade na maioria das regiões, relata Deral
O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou seu relatório semanal trazendo as condições de tempo e cultivo para as principais culturas do estado.
De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho saiu dos 28% registrados na semana passada para 34% do total. Do restante ainda em campo, 93% das lavouras estão em maturação e 7% ainda em frutificação.
As regiões mais adiantadas na colheita são Irati e Pato Branco (100%), Guarapuava (99%), Francisco Beltrão (93%), União da Vitória (90%), Pitanga (70%), Toledo (68%) e Ponta Grossa (65%).
Os técnicos do Deral ainda classificam 81% das lavouras como em boas condições, 17% das lavouras em médias e 2% em ruins, mesmos índices da semana anterior.
Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que a colheita da safrinha teve início, mas com progresso lento devido à alta umidade dos grãos na região Norte. “Estima-se que poucas áreas tenham sido colhidas até o momento em comparação ao mesmo período do ano anterior. A cultura apresenta bom desenvolvimento, encontrando-se em estágios de enchimento de grãos e maturação. A expectativa é que a colheita se intensifique nesta semana devido às condições favoráveis”.
A colheita também avançou nas regiões Oeste e Centro-Oeste, apesar de interrupções pelas chuvas recentes. “Até o momento, grande parte foi concluída, apresentando produtividade acima das expectativas médias”, destaca.
No Sudoeste do Paraná os produtores avançam para concluir a colheita da segunda safra com produtividade abaixo do esperado devido aos problemas enfrentados durante o desenvolvimento da cultura, especialmente com a cigarrinha.
As produtividades têm se mantido dentro das expectativas na região Sul, mas com custos elevados e preços baixos, os produtores apenas cobrem os custos, ou até mesmo registram margens negativas.
Já na região Noroeste, as chuvas desta semana deixaram a colheita mais lenta, com produtores aguardando umidade adequada para retomar as atividades.