Famasul: Colheita do milho safrinha segue atrasada no MS, com desvalorização de 3,45% no preço da saca na semana

Publicado em 09/08/2023 11:52

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.          

Segundo os dados da Federação, o preço da saca do milho no Mato Grosso do Sul desvalorizou 3,45% entre 31 de julho e 07 de agosto e foi negociada ao valor médio de R$ 38,50 em 07 de agosto. Essa desvalorização foi mais intensa do que o indicado no último relatório, em que entre os dias 24 e 31 de julho, a queda detectada foi de 0,62%, com valor médio no dia 31 de julho marcando R$ 39,88 a saca.

O valor médio registrado entre 31 de julho a 7 de agosto, de acordo com as informações da Famasul, representou queda de 41,80% em relação ao valor médio de R$ 67,35 por saca no mesmo período de 2022.

De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho avançou para 26,2% até a última sexta-feira (4). Esse patamar é inferior aos 41,3% da safra passada e aos 42,8% da média das últimas cinco temporadas.   

Sobre as condições das plantas que ainda estão no campo, 91,6% foram avaliadas como em boas condições, enquanto 7,1% foram classificadas como regulares e 1,3% avaliadas como ruins, mesmo indicadores das últimas duas semanas.     

“Em relação ao clima, na última semana (de 31 de julho a 01 de agosto), observou-se uma variação significativa de temperaturas, associada a baixos níveis de umidade relativa do ar. Notavelmente, no dia 3 de agosto, o município de Porto Murtinho registrou um recorde de temperatura máxima. O valor de 37,5°C registrado é o mais alto até então ”, detalha a publicação.        

Para esta temporada, a Famasul segue estimando uma a área total plantada de 2,325 milhões de hectares, 5,39% a mais do que 2022, e uma produtividade média estimada de 80,33 sacas por hectare, totalizando uma produção projetada de 11,206 milhões de toneladas, o que seria 12,28% menor do que o atingindo no ciclo passado.    
 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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