Sem referência de Chicago, milho sobe na B3 e fica estável no físico nesta 3ªfeira

Publicado em 04/07/2023 16:47
"Apenas algumas entregas de contratos já fechados", destaca Brandalizze

A terça-feira (04) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 53,74 e R$ 63,80. 

O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 53,74 com ganho de 1,30%, o setembro/23 valeu R$ 56,50 com elevação de 2,17%, o novembro/23 foi negociado por R$ 60,50 com alta de 2,20% e o janeiro/24 teve valor de R$ 63,80 com valorização de 2,52%. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, hoje o dia foi de poucos negócios acontecendo, com o mercado brasileiro esperando a volta das movimentações na Bolsa de Chicago (CBOT). 

“Foi um dia de calmaria. O pessoal de porto está fora, então não tem aquela pressão de comprador. Até tem algumas ofertas de quem está colhendo e tenta vender, mas os compradores não falam nada de negócios. Apenas algumas entregas de balcão e contratos que já estavam fechados”, aponta Brandalizze. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve uma terça-feira de estabilidade. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou movimentações em nenhuma das praças. 

Confira como ficaram todas as cotações desta terça-feira  

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com os negócios ocorrendo em ritmo reduzido, o preço do milho iniciou a semana andando de lado e, em Campinas/SP, o cereal é comercializado na média de R$ 55,50/sc”.   

A Agrinvest destaca que, o volume de negócios é baixo diante do afastamento dos produtores, que ainda digerem o novo cenário da safra americana e estão buscando estudar o que comercializar primeiro, se a soja ou se o milho. 

“Com a grande valorização na CBOT, o mercado asiático voltou a olhar para o milho da América do Sul. No caso da safrinha, a colheita continua se intensificando, mas com atraso em relação ao ano anterior, assim como seu ritmo de comercialização. As tradings já estimam uma safra na faixa de 105 milhões de toneladas”, aponta a consultoria. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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