Milho começa quarta-feira (3) com quedas em Chicago devido ao aumento na oferta global

Publicado em 03/05/2023 08:38 e atualizado em 03/05/2023 09:38
Exportações ucranianas do cereal e produção brasileira entram na conta

As cotações do milho iniciaram esta quarta-feira (3) registrando quedas na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 08h25 (horário de Brasília), o contrato Maio/23 registrava perda de 11,00 pontos e negociado em US$ 6,27 por bushel. 

O vencimento julho/23 valia US$ 5,70 por bushel, com queda de 9,75 pontos. O setembro/23 era negociado por US$ 5,13 por bushel com recuo de 7,50 pontos e o dezembro/23 tinha valor de US$ 5,13 por bushel e com recuo de 6,75 pontos.

Segundo o Successful Farming, não só o milho, como também a soja, tiveram baixas no pregão da madrugada precificando sinais de aumento na oferta globlal destes grãos. 

Os contratos futuros de milho e soja caíram no pregão da madrugada com sinais de aumento da oferta global. Entre fatores que corroboram com a questão da oferta do cereal estão a informação de que a Ucrânia anunciou  que os embarques de milho no ano-safra até abril aumentaram 15% em relação ao mesmo período do ano anterior, para 24,4 milhões de toneladas, e também a previsão da safra brasileira.

O site Successful Farming informa ainda que a consultoria StoneX indicou que o Brasil colherá 131,6 milhões de toneladas de milho em seu ano-safra 2022-2023, valor acima da previsão anterior que era de cerca de 131,3 milhões de toneladas. "O Departamento de Agricultura dos EUA projetou no mês passado a produção brasileira de milho em 125 milhões de toneladas, o que, se concretizado, seria superior aos 116 milhões de toneladas do ano anterior", destacou a publicação.

Preços futuros do milho abrem a sessão desta 3ª feira em campo misto na CBOT
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Publicado em 02/05/2023 09:42 e atualizado em 02/05/2023 13:09

B3 opera com desvalorização nos principais contratos
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Os vencimentos futuros do milho iniciaram a sessão desta terça-feira (02) trabalhando em campo misto na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 09h23 (horário de Brasília), o contrato Maio/23 registrava ganho de 7,00 pontos e negociado em US$ 6,46 por bushel. 

O vencimento julho/23 valia US$ 5,84 por bushel com estabilidade. O setembro/23 era negociado por US$ 5,21 por bushel com queda de 2,00 pontos e o dezembro/23 tinha valor de US$ 5,23 por bushel e com recuo de 2,25 pontos.

Segundo o Successful Farming, o mercado opera refletindo os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que apontou que cerca de 26% do milho dos EUA foi plantado no início da semana, acima dos 14% da semana anterior e em pé de igualdade com a média para esta época do ano. O comércio estava esperando 27% para estar no chão. Seis por cento da colheita havia emergido. 

De acordo com com a Agrifatto Consultoria, apesar do USDA reportar bons números de inspeções para embarques do cereal norte-americano até a semana encerrada em 27/abr, as atenções se voltam para o ritmo de exportações no Mar Negro e os futuros de milho acumularam perdas durante o primeiro pregão do mês de maio na CBOT.

 

Preços futuros do milho abrem a sessão desta 3ª feira em campo misto na CBOT
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Publicado em 02/05/2023 09:42 e atualizado em 02/05/2023 13:09

B3 opera com desvalorização nos principais contratos
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Os vencimentos futuros do milho iniciaram a sessão desta terça-feira (02) trabalhando em campo misto na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 09h23 (horário de Brasília), o contrato Maio/23 registrava ganho de 7,00 pontos e negociado em US$ 6,46 por bushel. 

O vencimento julho/23 valia US$ 5,84 por bushel com estabilidade. O setembro/23 era negociado por US$ 5,21 por bushel com queda de 2,00 pontos e o dezembro/23 tinha valor de US$ 5,23 por bushel e com recuo de 2,25 pontos.

Segundo o Successful Farming, o mercado opera refletindo os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que apontou que cerca de 26% do milho dos EUA foi plantado no início da semana, acima dos 14% da semana anterior e em pé de igualdade com a média para esta época do ano. O comércio estava esperando 27% para estar no chão. Seis por cento da colheita havia emergido. 

De acordo com com a Agrifatto Consultoria, apesar do USDA reportar bons números de inspeções para embarques do cereal norte-americano até a semana encerrada em 27/abr, as atenções se voltam para o ritmo de exportações no Mar Negro e os futuros de milho acumularam perdas durante o primeiro pregão do mês de maio na CBOT.


B3 

Na Bolsa Brasileira (B3), as negociações futuras do milho iniciaram o dia operando com desvalorização. As principais cotações trabalhavam com valores na faixa entre R$ 60,75 e R$ 65,31 por volta das 09h28 (horário de Brasília). 

O vencimento maio/23 era cotado à R$ 62,45 com desvalorização de 1,68%, o julho/23 valia R$ 60,75 com perda de 2,00%, o setembro/23 era negociado por R$ 62,78 com baixa de 1,83% e o novembro/23 tinha valor de R$ 65,31 com recuo de 1,80%.

Ainda de acordo com a Agrifatto Consultoria, a pressão de baixa para os preços do cereal estão associadas à baixa demanda. "O primeiro pregão de maio foi de queda para os futuros de milho na B3, especialmente para o vencimento mais curto, resultado da maior oferta da commodity no mercado interno e dos compradores afastados das aquisições". 

 

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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