Futuros do milho abrem a 6ªfeira estendendo perdas em Chicago

Publicado em 24/02/2023 10:27
B3 opera próxima da estabilidade

A sexta-feira (24) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto e próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 87,39 e R$ 88,68 por volta das 10h21 (horário de Brasília). 

O vencimento março/23 era cotado à R$ 87,95 com queda de 0,39%, o maio/23 valia R$ 88,68 com baixa de 0,14%, o julho/23 era negociado por R$ 87,90 com elevação de 0,13% e o setembro/23 tinha valor de R$ 87,39 com ganho de 0,10%. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu a sexta-feira contabilizando movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro, estendendo os recuos registrados ontem. 

Por volta das 10h14 (horário de Brasília), o vencimento março/23 era cotado à US$ 6,57 com queda de 3,00 pontos, o maio/23 valia US$ 6,56 com desvalorização de 3,25 pontos, o julho/23 era negociado por US$ 6,47 com baixa de 3,25 pontos e o setembro/23 tinha valor de US$ 5,98 com perda de 1,50 pontos. 

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho em Chicago estão prestes a ter uma segunda semana consecutiva de quedas com a previsão de maior plantio nos Estados Unidos. 

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas, estimou as plantações de milho em 2023 em 91 milhões de acres (36,8 milhões de hectares), acima dos 88,6 milhões do ano passado, e a produção em 15,085 bilhões de bushels, com base em um recorde rendimento de 181,5 alqueires por acre. 

Enquanto isso, os analistas escutados pela Agência, esperavam plantações de 90,9 milhões de acres e produção de 14,949 bilhões de bushels. 

“Os dados do USDA Outlook Forum tiveram uma tendência de baixa. No entanto, as condições de seca continuam a ser uma preocupação para o milho imaturo na Argentina. O país continua a ter condições de cultivo ruins e as chuvas serão limitadas no restante de fevereiro e, finalmente, na primeira quinzena de março, mantendo o estresse alto”, disse a consultoria Hightower em um relatório repercutido pela Reuters. 

Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira (24): 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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