Milho: Cotações futuras seguem com baixas na tarde desta 3ª feira na CBOT

Publicado em 07/02/2023 13:22

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os vencimentos futuros do milho operam com desvalorização na tarde desta terça-feira (07). Por volta das 13h04 (Horário de Brasília), os principais vencimentos tinham quedas 3,50 a 4,75 pontos. 

O vencimento Março/23 era cotado a US$ 6,75 com desvalorização de 3,50 pontos, o maio/23 valia US$ 6,74 com perda de 3,75 pontos, o julho/23 era negociado por US$ 6,63 com baixa de 4,50 pontos e o setembro/23 tinha valor de US$ 6,08 com queda de 4,75 ponto. 

Segundo o analista de mercado da Brandalizze Consulting, os preços do milho em Chicago estão operando com movimentos mais técnicos após cair o suporte técnico de US $ 6,80 por bushel. “Quando o mercado tenta evoluir para perto desse patamar não está conseguindo, pois o USDA deve trazer um indicativo de aumento de área de soja e de milho”, comentou. 

O analista ainda aponta que se tiver aumento da área de grãos nos Estados Unidos, vai ser necessário comprar mais adubos, defensivos e fertilizantes. “Isso pode causar pressão nos preços desses produtos, por isso é importante ficar atento neste fator”, relatou Brandalizze. 

De acordo com as informações do Successful Farming, o mercado está acompanhando as condições climáticas no Brasil, em que o clima seco está prejudicando as lavouras e outras áreas recebendo chuvas e dificultando a colheita da soja e comprometendo o plantio do milho. 

B3 

Na Bolsa Brasileira (B3), as negociações futuras também trabalham com desvalorizações na tarde desta sessão. As principais cotações trabalhavam com valores na faixa entre R$ 86,70 e R$ 89,24 por volta das 13h18 (Horário de Brasília). 

O vencimento março/23 era cotado à R$ 88,14 com desvalorização de 0,63%, o maio/23 valia R$ 89,24 com perda de 0,16%, o julho/23 era negociado por R$ 86,70 com queda de 0,09% e o setembro/23 tinha valor de R$ 86,60 com baixa de 0,20%. 

A B3 está nestes patamares diante das exportações do milho brasileiro, que está bem visado no mercado externo. “Mesmo que Chicago recue um pouco, as cotações conseguem se manter nestes patamares em função dos embarques que estão bem aquecidos”, comentou Brandalizze.

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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