Chicago realiza lucros e milho cai acompanhando o trigo nesta 5ªfeira

Publicado em 29/12/2022 17:01
B3 teve dia de poucas movimentações, mas ainda positiva

A quinta-feira (29) chega ao final com os preços futuros do milho pouco inalterados na Bolsa Brasileira (B3). Mesmo assim, as principais cotações ainda foram positivas e flutuaram na faixa entre R$ 89,93 e R$ 94,10. 

O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 89,93 com valorização de 0,54%, o março/23 valeu R$ 94,10 com alta de 0,23%, o maio/23 foi negociado por R$ 93,36 com elevação de 0,47% e o julho/23 teve valor de R$ 89,93 com ganho de 0,44%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também ficou praticamente se alterações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização apenas em Pato Branco/PR e percebeu desvalorização somente em Brasília/DF. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira 

De acordo com a análise diária da Radar Investimentos, “o ritmo de negociação de milho segue lento no Brasil na última semana do ano, com a grande maioria dos produtores sem interesse em negociar no momento, vendendo apenas lotes pontuais para fazer algum caixa”. 

Mercado Externo 

Já os preços internacionais do milho futuro encerram a quinta-feira acumulando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT). 

O vencimento março/23 foi cotado à US$ 6,79 com queda de 3,25 pontos, o maio/23 valeu US$ 6,79 com perda de 2,50 pontos, o julho/23 foi negociado por US$ 6,72 com baixa de 2,00 pontos e o setembro/23 teve valor de US$ 6,29 com alta de 1,00 ponto. 

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (28), de 0,44% para o março/23, de 0,29% para o maio/23 e de 0,30% para o julho/23, além de elevação de 0,16% para o setembro/23. 

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho diminuíram em relação às máximas de várias semanas atingidas na sessão anterior, enquanto os traders aguardavam uma avaliação mais clara dos danos causados pela geada nas safras de trigo dos EUA e as crescentes infecções por COVID-19 na China moderaram as esperanças de demanda. 

Além disso, traders ouvidos pela Reuters, apontaram que alguns participantes registraram lucros após o rali dos grãos, que pode ter sido amplificado pelos baixos volumes do feriado.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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