Milho: exportações dos EUA sustentam alta em Chicago nesta 3ªfeira de volta aos trabalhos
A terça-feira (27) chega ao final com os preços futuros do milho levemente positivos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram flutuações entre R$ 88,29 e R$ 93,10.
O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 88,29 com elevação de 0,40%, o março/23 valeu R$ 93,10 com ganho de 0,69%, o maio/23 foi negociado por R$ 92,50 com valorização de 0,76% e o julho/23 teve valor de R$ 88,81 com alta de 0,01%.
As cotações do cereal brasileiro avançaram acompanhando a valorização do dólar ante ao real nesta terça-feira e as movimentações positivas da Bolsa de Chicago (CBOT).
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve avanços neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou desvalorizações em nenhuma das praças, mas se deparou com valorizações nas praças de Londrina/PR e Pato Branco/PR.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise diária da Radar Investimentos, “o volume negociado nos mercados físico e futuro tem sido pequeno nos últimos dias. Mesmo com as incertezas locais e a volatilidade do câmbio, as cotações do cereal oscilaram pouco”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) retomou suas atividades após a pausa para o Natal e Boxing Day com os preços internacionais do milho futuro operando em campo positivo nesta terça-feira.
O vencimento março/23 foi cotado à US$ 6,74 com valorização de 8,50 pontos, o maio/23 valeu US$ 6,73 com alta de 8,25 pontos, o julho/23 foi negociado por US$ 6,66 com elevação de 8,25 pontos e o setembro/23 teve valor de US$ 6,22 com ganho de 6,00 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última sexta-feira (23) de 1,20% para o março/23, de 1,20% para o maio/23, de 1,22% para o julho/23 e de 0,97% para o setembro/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os preços futuros do milho aumentaram depois que os exportadores dos Estados Unidos relataram uma venda diária de 177.500 toneladas de milho para entrega ao Japão, conforme informou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Além disso, o mercado encontrou apoio nas inspeções semanais de exportação, já que as 856.606 toneladas de milho ficaram próximas do limite máximo das expectativas comerciais de 500.000 a 900.000 toneladas.