Famasul revisa para cima produtividade e produção da safrinha de milho do MS

Publicado em 21/09/2022 15:28
Produtividade média estadual saltou 22,8%, de 78,13 sc/ha para 96 sc/ha

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes da colheita da segunda safra de milho no estado.             

A Federação apontou que 97,6% das lavouras sul-mato-grossenses foram colhidas até a última sexta-feira (16). O índice é inferior aos 98,8% da safra passada e inferior aos 99,2% da média dos últimos 5 anos.             

Olhando para a qualidade das lavouras, os técnicos da Famasul indicaram que 80,6% da área está em boas condições, 13,9% em condições regulares e os 5,5% restantes em ruins.               

“A semana passada foi marcada por variações térmicas e chuva em parte dos municípios do estado. A chuva teve sua maior concentração na região sul do estado, proporcionando o início do plantio da soja após o encerramento do vazio sanitário”.     

A estimativa para o milho segunda safra 2021/22 segue sendo de área de 1,992 milhão de hectares, retração de 12,6% em relação a área da 2ª safra de 2020/2021.  

Porém, a produtividade média foi revista, saltando de 78,13 sacas por hectare para 96 sc/ha. Sendo assim, a produção também deverá subir para 11,477 milhões de toneladas ante as 9,34 milhões estimadas anteriormente. 

Do lado do mercado, o preço médio da saca de milho no estado avançou durante a última semana. Entre os dias 12 e 19 de setembro, a saca do cereal no Mato Grosso do Sul passou de R$70,45 para R$ 72,21 uma alta semanal de 2,50%.              

Já na comparação anual, o preço da saca de milho caiu 12,44% entre os R$ 81,70 praticados em setembro de 2021 e os R$ 71,53 contabilizados na média de setembro de 2022.                 

Até este momento, os produtores sul-mato-grossenses já negociaram 42% de toda a produção estimada da segunda safra de 2022, um índice 26 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano passado para a safrinha de 2021. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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