B3 ganha força e milho passa a subir nesta sexta-feira
Os preços futuros do milho ganharam força nesta sexta-feira (02) e passaram a subir na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações na faixa entre R$ 84,86 e R$ 95,88 por volta das 12h00 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 84,86 com elevação de 0,19%, o novembro/22 valia R$ 88,98 com valorização de 0,28%, o janeiro/23 era negociado por R$ 93,23 com alta de 0,27% e o março/23 tinha valor de R$ 95,88 com ganho de 0,24%.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) permaneceu altista para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira, com movimentações em campo positivo por volta das 11h50 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à US$ 6,71 com valorização de 12,75 pontos, o dezembro/22 valia US$ 6,68 com alta de 10,25 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,73 com elevação de 10,00 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,75 com ganho de 9,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os mercados financeiros estão respirando com o relatório de empregos desta manhã, e o espaço de commodities agrícolas certamente está grato por esse alívio.
Os futuros de milho foram negociados em alta em um rali nos mercados de energia e o dólar enfraquecendo após a nova alta de 20 anos de ontem. “A colheita ainda está há algumas semanas na maior parte do Cinturão do Milho, então alguns dos ganhos de preço desta manhã também foram provavelmente devido a possíveis danos ao rendimento e ao aperto no fornecimento no final do ano”, destaca a analista Jacqueline Holland.
Os preços do milho também tiveram algum suporte otimista de anúncios sobre mandatos de mistura de biocombustíveis para os próximos três anos da Casa Branca algum tempo antes do final do ano. “A mudança para uma meta de vários anos teria como objetivo fornecer certeza de longo prazo às indústrias de refino e biocombustíveis, que lutam quase constantemente ao longo dos mandatos anuais desde que começaram há mais de uma década sob o Padrão de Combustíveis Renováveis dos EUA”, escreve Stephanie Kelly e Jarrett Renshaw da Reuters sobre o assunto.