Terça-feira começa com milho voltando ao patamar positivos nas Bolsas

Publicado em 23/08/2022 09:24
CBOT sobe após reportes da safra dos EUA; B3 acompanha

A terça-feira (23) começa com os preços futuros do milho voltando a subir na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas e flutuavam na faixa entre R$ 85,17 e R$ 94,14 por volta das 09h21 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 85,17 com ganho de 0,73%, o novembro/22 valia R$ 88,32 com elevação de 1,28%, o janeiro/23 era negociado por R$ 91,58 com valorização de 1,29% e o março/23 tinha valor de R$ 94,14 com alta de 0,90%. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu a terça-feira com os preços internacionais do milho futuro se movimentando em campo positivo por volta das 09h11 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/22 era cotado à US$ 6,48 com valorização de 15,25 pontos, o dezembro/22 valia US$ 6,44 com alta de 15,00 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,50 com ganho de 14,00 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,51 com elevação de 12,75 pontos. 

Segundo informações da Agência Reuters, o milho de Chicago saltou para a maior alta em mais de um mês nesta terça-feira, ganhando 2,4% depois que um relatório do governo dos Estados Unidos mostrou que as condições das safras pioraram em meio ao clima quente e seco nas principais regiões do Centro-Oeste. 

“O mercado se concentrou em relatórios vindos de olheiros do centro-oeste ocidental”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia. 

O governo classificou 57% da safra como boa a excelente, abaixo dos 58% anteriores. Os rendimentos de milho de Dakota do Sul foram projetados em 118,45 bushels por acre (bpa), disse o Pro Farmer Midwest Crop Tour na segunda-feira, o pior da turnê desde 2012 e bem abaixo da média da turnê de 2021 de 151,45 bpa e da turnê de três anos. média de 161,59 bpa. 

“A evolução das condições das lavouras continua sendo um elemento importante a ser seguido, especialmente porque as contagens nos campos dos EUA mostram um potencial de rendimento menor do que no ano passado”, disse a consultoria francesa Agritel em nota.   

Relembre como fechou o mercado na última segunda-feira: 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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