Petróleo, chuva e Ucrânia pesam sobre o milho nesta 2ªfeira
Os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) permanecem contabilizando movimentações baixistas ao longo desta segunda-feira (08). As principais cotações recuavam ao redor de 1% e flutuavam na faixa entre R$ 86,39 e R$ 92,80 por volta das 11h28 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 86,39 com desvalorização de 1,03%, o novembro/22 valia R$ 88,68 com perda de 0,93%, o janeiro/23 era negociado por R$ 91,67 com queda de 0,85xxx% e o março/23 tinha valor de R$ 92,80 com baixa de 0,48%.
Mercado Externo
O campo negativo também segue sendo o lugar dos preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT).
Por volta das 11h23 (horário de Brasília), o vencimento setembro/22 era cotado à US$ 6,11 com alta de 1,00 ponto, o dezembro/22 valia US$ 6,06 com baixa de 3,75 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,14 com perda de 3,75 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,18 com queda de 4,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do petróleo foram negociados em baixa durante a noite, arrastando os futuros do milho.
A publicação ainda destaca que, chuvas favoráveis no final de semana e temperaturas moderadas no Upper Midwest hoje são um bom presságio para o desenvolvimento da safra na região, o que ajudou a evitar preocupações de rendimento no mercado, já que as previsões estendidas continuam prevendo clima quente e seco para meados de agosto.
Além disso, o aumento dos ritmos de embarque do Mar Negro também está tendo um impacto baixista nos preços do milho e do trigo.
“Trigo e milho estão caindo hoje à medida que mais navios saem da Ucrânia. A questão agora é se, e com que rapidez, veremos as exportações de grãos de alto volume se desenvolvendo da Ucrânia”, disse o gerente de risco de commodities da StoneX, Matt Ammermann.