B3 segue liquidando nesta 2ªfeira após milho subir 3% na última semana
Os preços futuros do milho seguem operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta segunda-feira (01). Após acumularem elevações ao redor de 3% na última semana, as principais cotações liquidavam e flutuavam na faixa entre R$ 84,71 e R$ 91,15 por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 84,71 com baixa de 0,98%, o novembro/22 valia R$ 86,88 com desvalorização de 1,01%, o janeiro/23 era negociado por R$ 89,83 com perda de 0,71% e o março/23 tinha valor de R$ 91,15 com queda de 0,93%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também permanece registrando movimentações baixistas para os preços internacionais do milho futuro, que recuavam mais de dois dígitos por volta das 11h40 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à US$ 5,99 com perda de 17,25 pontos, o dezembro/22 valia US$ 6,02 com baixa de 17,50 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,08 com desvalorização de 17,50 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,13 com queda de 17,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram esta manhã, após as notícias noturnas do embarque de milho da Ucrânia.
“Trigo e milho estão sendo enfraquecidos hoje pela notícia de que o primeiro navio partiu da Ucrânia com exportações de grãos usando o corredor de transporte seguro, aumentando a probabilidade de que possamos ver maiores suprimentos de trigo e milho da Ucrânia no mercado mundial”, Matt Ammermann , gerente de risco de commodities StoneX, disse à Reuters esta manhã.
Ammermann ainda acrescentou que, “naturalmente, os proprietários de navios presos na Ucrânia desde fevereiro vão querer tirá-los. A próxima pergunta é se os proprietários de navios estarão dispostos a voltar para a Ucrânia para pegar carregamentos de grãos”.
Por outro lado, a publicação destaca que, há outros fatores ainda em jogo nestes mercados além do embarque de milho ucraniano. “A primeira quinzena de agosto continua mostrando previsões quentes e secas para o Heartland, o que pode ameaçar a saúde do rendimento tanto para o milho, mas especialmente para as lavouras de soja”, relata a analista Jacqueline Holland.