Exportação de milho chega em 2,8 milhões de t em julho e já ultrapassa julho/21 em 44%
Até este momento do mês de julho, o Brasil exportou 2.871.101,5 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Sendo assim, o volume acumulado nos 16 primeiros dias úteis do mês já representa 44,17% a mais do total de 1.991.369 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de julho de 2021.
Com isso, a média diária de embarques é de 179.443,8 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 98,2% com relação as 90.516,8 do mês de julho de 2021.
O analista Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, explica que o montante de 6,356 milhões de toneladas exportadas no acumulado de janeiro à junho de 2022 teve ajuda de demanda deixada no mercado pela saída da Ucrânia e que já existia line-up para outras 5 milhões de toneladas nos portos do Brasil nos próximos meses.
Para este sétimo mês de 2022, a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) começou estimando de que 5,38 milhões de toneladas de milho seriam exportadas pelo Brasil, aumentou para 6,25 milhões e agora reduziu para 5,94 milhões.
Já para todo o ciclo, a Anec projeta exportações brasileiras de milho em 43 milhões de toneladas, contra as 41 esperadas pela StoneX e algo entre 35 e 25 milhões estimadas pela Germinar Corretora.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 836,782 milhões no período, contra US$ 402,796 milhões de todo junho do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 185,6% ficando com US$ 52,298 milhões por dia útil contra US$ 18,308 milhões no último mês de julho.
Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 44,1% no período, saindo dos US$ 202,30 no ano passado para US$ 291,40 neste mês de julho.