Milho mantém trajetória de queda na B3 nesta 6ªfeira

Publicado em 22/07/2022 11:56
Chicago ganha força e passa a subir

Os preços futuros do milho se movimentam pouco nesta sexta-feira (22) e operam, em sua maioria, no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações na faixa entre R$ 83,41 e R$ 89,30 por volta das 11h49 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 83,41 com baixa de 0,30%, o novembro/22 valia R$ 85,87 com perda de 0,37%, o janeiro/23 era negociado por R$ 88,25 com desvalorização de 0,60% e o março/23 tinha valor de R$ 89,30 com queda de 0,32%. 

Mercado Externo 

Já a Bolsa de Chicago (CBOT), que também abriu o último dia da semana recuando, ganhou força ao longo da sexta-feira e passou a registrar os preços internacionais do milho futuro em campo positivo por volta das 11h35(horário de Brasília). 

O vencimento setembro/22 era cotado à US$ 5,79 com alta de 3,25 pontos, o dezembro/22 valia US$ 5,77 com elevação de 4,25 pontos, o março/23 era negociado por US$ 5,84 com ganho de 4,00 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 5,89 com valorização de 4,25 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho enfrentaram algumas influências baixistas durante a noite com a notícia de que as exportações do Mar Negro poderiam retomar em breve. 

Por outro lado, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que as exportações de milho atingiram um total combinado de 23,8 milhões de bushels em vendas de safras antigas e novas para a semana encerrada em 14 de julho.  

Os totais acumulados para a safra 2021/22 ainda estão moderadamente abaixo do ritmo do ano passado, com 2,147 bilhões de bushels, mas cresceram 2% em relação à média das quatro semanas anteriores, com 43,7 milhões de bushels. 

Além disso, o analista Alf Sale do site internacional Successful Farming, relata que, olhando para a próxima semana, o relatório do USDA de progresso de lavouras deverá mostrar as classificações de milho e soja em queda de 1 a 3%, com vários analistas privados começando a reduzir os rendimentos projetados de milho e soja. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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