B3 ganha força e milho volta a subir nesta 3ªfeira
Os preços futuros do milho ganharam força ao longo desta terça-feira (07) e passaram a operar no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3), flutuando na faixa entre R$ 87,00 e R$ 94,00 por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 87,58 com alta de 0,50%, o setembro/22 valia R$ 90,74 com valorização de 1,36%, o novembro/22 era negociado por R$ 91,83 com elevação de 0,87% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 94,85 com ganho de 1,23%.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) permaneceu altista para os preços internacionais do milho futuro, que subiam por volta das 11h41 (horário de Brasília), desta terça-feira.
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,49 com valorização de 6,50 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,20 com alta de 6,25 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,08 com elevação de 6,25 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,13 com ganho de 6,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho oscilaram entre perdas e ganhos nesta manhã, com os mercados digerindo um início melhor do que o esperado para as condições do milho em 2022 e problemas logísticos em andamento no Mar Negro.
“O relatório Crop Progress de ontem foi aguardado ansiosamente pelos mercados, pois forneceu a primeira visão das classificações das condições da safra de milho de 2022. Os resultados do USDA foram melhores do que o esperado após um início difícil da temporada de cultivo de 2022 após uma primavera fria e úmida no Heartland, proporcionando um sentimento de preço ligeiramente baixista no mercado de milho esta manhã”, destaca a analista Jacqueline Holland.
Por outro lado, danos à infraestrutura provavelmente limitarão a quantidade de grãos que a Ucrânia pode enviar, mesmo que o bloqueio naval russo seja suspenso no Mar Negro. O recém-nomeado vice-ministro de Política Agrária e Alimentação da Ucrânia, Taras Vysotskyi, disse durante a noite que o país em apuros só poderá enviar um máximo de 2 milhões de toneladas de grãos por mês se os navios de guerra russos permitirem o transporte seguro de carga na região do Mar Negro.