Milho opera em campo misto e se movimenta pouco na B3 nesta 5ªfeira

Publicado em 02/06/2022 11:12
Chicago tenta se manter no positivo após últimas quedas

A Bolsa Brasileira (B3) registrou movimentações em campo misto e próximas da estabilidade para os preços futuros do milho na manhã desta quinta-feira (02). 

Por volta das 11h07 (horário de Brasília), o vencimento julho/22 era cotado à R$ 87,15 com queda de 0,06%, o setembro/22 valia R$ 90,10 com alta de 0,33%, o novembro/22 era negociado por R$ 92,16 com perda de 0,04% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 94,60 com estabilidade. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado ficou muito tempo girando nos R$ 100,00, até ultrapassando este valor, e agora a definição da safra e a colheita começando a ganhar ritmo pressiona as cotações.  

Brandalizze ainda destaca que vai haver perdas de produtividade em diversas regiões brasileiras, mesmo assim a projeção é de grande produção nacional. “Vai haver perdas, mas a safra é muito grande em área. Em Goiás, por exemplo, tem muito milho na fase de maturação que perdeu pela seca, mas perdeu alguma parte do potencial. A grande questão é que está cheio de milho por aí para onde a gente olha e é isso que vai pesar, a área é muito grande”.  

Mercado Externo 

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) operou no campo positivo para os preços internacionais do milho futuro no começo de quinta-feira, com leves ganhos por volta das 10h59 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,32 com elevação de 0,75 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,04 com alta de 0,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 6,92 com valorização de 1,00 ponto e o março/23 tinha valor de US$ 6,97 com ganho de 0,50 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros de milho de Chicago tiveram suporte nesta quinta-feira para se recuperar de mínimas de dois meses, da liquidação de fundos de investimento diminuindo e os traders vendo as tensões de oferta persistirem apesar das negociações reabrir os portos ucranianos bloqueados desde a invasão da Rússia.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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