Ministério da Agricultura indica colheita do milho em 47% na Argentina
O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2021/22. Segundo a publicação, 47% das lavouras de milho argentinas já foram colhidas, uma antecipação de 3 pontos percentuais com relação ao mesmo período do ano anterior.
As regiões mais adiantadas com os trabalhos são Junin e Corrientes (100%), Salliqueló (94%), Rosario del Tala e Venado Tuerto (93%), Missiones (92%), Marcos Juárez e Paraná (90%).
Por outro lado, as atividades de colheita ainda não começaram em Pigué, Tandil, Catamarca, Chaco, Salta e Tucumán. A área total cultiva neste ciclo é de 10.349.281 hectares.
Olhando para a qualidade das lavouras, os técnicos do Ministério destacam as delegações de Pehuajó (100%), Pergamino (35%), Avellaneda (20%) e Laboulaye (17%) como as com mais áreas avaliadas como muito boas. Já as delegações com mais avaliações ruins são Cañada de Gómez (36%), Casilda (32%), Rosario del Tala (29%), Rio Cuarto (15%) e Rafaela (12%).
Diante de todo esse cenário, o Ministério mantém a projeção de produção total em 57 milhões de toneladas e destaca uma média de produtividade atual em 113,67 sacas por hectare.
“A heterogeneidade dos rendimentos é alta, dependendo da época de plantio, tecnologia, profundidade dos lençóis freáticos e, principalmente, das chuvas recebidas ao longo do ciclo. A pouca ou nenhuma chuva nos primeiros dias de janeiro afetou principalmente as lavouras de milho precoce que estavam em fase crítica de floração, reduzindo suas produtividades e dedicando uma área maior como reserva forrageira. O milho de semeadura tardia tem sido menos afetado pelo déficit hídrico, com boas expectativas de produtividade, uma vez que os períodos de maior déficit hídrico passaram no estado vegetativo e receberam as chuvas no final de janeiro e fevereiro nos momentos críticos”, diz o relatório.