Milho: B3 abre a 4ªfeira devolvendo parte dos ganhos de ontem
A quarta-feira (25) começa com os preços futuros do milho recuando e devolvendo os ganhos registrando ontem na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações caiam cerca de 1% e operavam na faixa entre R$ 91,00 e R$ 98,00 por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 91,10 com queda de 1,19%, o setembro/22 valia R$ 94,84 com perda de 1,31%, o novembro/22 era negociado por R$ 96,90 com desvalorização de 1,45% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 98,80 com baixa de 1,15%.
Os contratos do cereal brasileiro abriram o dia devolvendo parte dos ganhos de cerca de 2% registrados ontem, após o anúncio de um acordo assinado entre China e Estados Unidos para a compra de milho brasileiro por parte dos asiáticos.
“Isso é um primeiro passo que deixa a China com possibilidade, pelo menos na parte fitossanitária, estar de acordo e aceitar o produto brasileiro. Está tudo assinado, tudo ok, mas ainda demanda um tempo para ser consolidado e depois precisa ver a chegada da demanda da China. Isso é uma questão de mercado que vai depender de preço mundial e no Brasil”, explica Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora.
“Estamos abrindo uma porta dupla para a China, que é o maior importador mundial de milho. Isso deu uma animada na B3, há otimismo com relação às exportações com a China aparecendo no mercado brasileiro”, acrescenta Valmir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting.
Mercado Externo
À exemplo do que aconteceu no pregão de ontem, a Bolsa de Chicago (CBOT) segue registrando movimentações baixistas para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h02 (horário de Brasília) desta quarta-feira.
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,61 com baixa de 10,75 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,29 com perda de 12,00 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,12 com queda de 12,50 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,16 com desvalorização de 12,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho dos Estados Unidos ampliaram as perdas nesta quarta-feira, pairando perto da mínima de seis semanas, com o plantio acelerando nos Estados Unidos e a China, maior compradora, passando a permitir importações de milho do Brasil.
“O acordo sobre diretrizes sanitárias para as exportações de milho garantirá o acesso ao grão brasileiro, um movimento que pode ameaçar o domínio dos EUA no mercado chinês de milho”, disse o The Hightower Report em nota de pesquisa.
Relembre como fechou o mercado na última terça-feira: