Liberação da exportação para China impulsiona milho e B3 passa a subir nesta 3ªfeira
Os preços futuros do milho começaram a terça-feira (24) recuando na Bolsa Brasileira (B3), mas mudaram seu caminho após a liberação das exportações de milho brasileiro para a China e passaram a subir por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 91,80 com alta de 1,20%, o setembro/22 valia R$ 95,80 com valorização de 2,05%, o novembro/22 era negociado por R$ 98,09 com elevação de 2,05% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 99,90 com ganho de 1,52%.
“Hoje na B3 nós tivemos uma oscilação muito forte. O mercado estava em queda e agora opera com alta em função dessa novidade que entrou no mercado hoje”, diz Roberto Carlos Rafael da Germinar Corretora.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro aprofundaram seu caminho no campo negativo ao longo desta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT).
Por volta das 10h38 (horário de Brasília), o vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,75 com desvalorização de 10,75 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,44 com baixa de 10,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,29 com perda de 10,00 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,32 com queda de 9,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros caíram durante a noite devido ao otimismo após os dados de plantio divulgados ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“Os ritmos de plantio de milho nos Estados Unidos na semana passada finalmente ficaram dentro da média de cinco anos, acalmando os mercados sobre plantios atrasados, danos ao rendimento e potencial perda de área cultivada no mercado de milho”, destaca a analista Jacqueline Holland.
A publicação destaca que, em 22 de maio, 72% dos hectares de milho previstos para 2022 haviam sido plantados, um aumento de 23% em relação à semana anterior. A média de cinco anos está subitamente dentro da faixa de alcance para o mesmo período de tempo, que está em 79% completo.
“Isso provavelmente aliviará as preocupações anteriores de que os atrasos no plantio podem levar a déficits de rendimento ou até mesmo a uma mudança de última hora para a soja”, observou o Commerzbank à Reuters.